Marido da deputada Raquel Muniz é preso em Brasília

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Publicado Segunda, 18 de Abril de 2016 às 09:57, por: CdB

A deputada dedicou, no domingo, o seu voto ao seu marido, o prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz

Por Redação, com Agências de Notícias - de Brasília:
O prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz (PSB) foi preso pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira, em Brasília (DF). Muniz é casado com a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) que, na noite deste domingo, votou a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A Justiça também expediu mandado de prisão contra a atual Secretária de Saúde do município, Ana Paula Nascimento.
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A deputada dedicou o seu voto ao seu marido, o prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz
Segundo as investigações, os acusados usaram de meios fraudulentos para tentar inviabilizar o funcionamento dos hospitais Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Godinho, na cidade, que fica no Norte de Minas. Eles pretendiam favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que pertence ao prefeito, seus familiares e respectivo grupo econômico, segundo a PF.

Votação

No escore de 127 votos contra o golpe de Estado, em curso no país, e 342 a favor do prosseguimento da ação contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, a Câmara dos Deputados – sob a presidência de Eduardo Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e formação de quadrilha – autorizou que o Senado passe, agora, conduzir a tentativa de derrubar o governo eleito em 2014. - Apesar de você, amanhã há de ser outro dia - afirmou, lembrando a canção de Chico Buarque, a ativista e blogueira Conceição Oliveira, do blog Maria Frô, em referência aos deputados que votaram favoravelmente ao prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Para a ativista digital, a votação do processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no Plenário da Câmara neste domingo, foi tomada por um “efeito manada”, levando parlamentares a ampliar a votação pelo impeachment. – Um Congresso fisiológico, votando só pelos seus próprios interesses e se dizendo em nome do povo – afirmou ao site de notícias Rede Brasil Atual (RBA), para explicar que muitos parlamentares acabam seguindo a maioria em sua votação pelo prosseguimento do afastamento de Dilma. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=b1NBPjprCkQ[/embed]
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Edição digital

 

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