Maior sindicato italiano mantém greve contra reforma do trabalho
ROMA (Reuters) – O maior sindicato da Itália, o CGIL, prometeu nesta quinta-feira continuar com as greves planejadas contra as propostas de reforma do trabalho do primeiro-ministro, Mario Monti, apesar de um acordo que suavizou alguns dos planos originais do governo.
A CGIL, que planeja 16 horas de parada, incluindo uma greve geral de um dia inteiro para protestar contra os planos que tornam mais fácil para as empresas demitir funcionários, rejeitou o acordo anunciado por Monti, chamando de insuficiente.
Monti disse na quarta-feira que o governo vai restabelecer alguma margem para os tribunais ordenarem a reintegração dos trabalhadores individuais demitidos por razões de negócios nos casos em que a justificação for considerada “claramente inexistente”.
Na quinta-feira, ele disse que a reintegração ocorreria apenas em circunstâncias “muito extremas e improváveis”.
(Reportagem adicional de Laura Viggiano)
Reuters