Lula diz que país investe em infra-estrutura para continuar a crescer

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Publicado Terça, 11 de Janeiro de 2005 às 13:22, por: CdB

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou hoje (11) a Usina Hidrelétrica Monte Claro, no Rio Grande do Sul. Ao discursar, Lula disse que o Brasil está investindo e vai investir muito mais em infra-estrutura, especialmente na geração de energia para que o país continue a crescer. Lula ressaltou que tem se empenhado em realizar uma gestão planejada e eficiente, que racionalize a utilização da capacidade energética instalada e defina os rumos para uma maior geração de energia no país.

"Quero lembrar que o Complexo Energético Rio das Antas, do qual faz parte a Usina de Monte Claro, constitui-se no primeiro processo de avaliação integrada de bacia realizado no país para fim de licenciamento ambiental de empreendimentos energéticos", lembrou o presidente.

A Usina de Monte Claro, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis, recebeu investimentos de R$ 242,27 milhões. De acordo com a Companhia Energética Rio da Antas (Ceran), a obra gerou 1.670 empregos diretos e 3.200 empregos indiretos.

Segundo o presidente, a construção da Usina de Monte Claro acrescentará 130 megawatts de potência à matriz energética brasileira, que vão se somar aos 230 megawatts que serão produzidos quando entrarem em operação as usinas Castro Alves e 14 de Julho, que integram o Complexo Energético Rio das Antas.

"No total, serão 360 megawatts de capacidade instalada, o que permitirá atender a quase 10% da demanda do estado do Rio Grande do Sul. A previsão é de que o Complexo esteja concluído em 2007, devendo gerar na construção das outras duas usinas cerca de três mil empregos diretos e oito mil indiretos", informou Lula.

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que também participou da inauguração da usina, afirmou em seu discurso que o Brasil vive um momento de realização do setor elétrico brasileiro, que passou por momentos delicados, como um racionamento de energia que durou oito meses e dois grandes apagões. "O país hoje não está em desequilíbrio estrutural. A nossa oferta de
energia permite que se diga que o país está livre dessas duas grandes doenças", disse ela.

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