Maioria quer ser definida por nacionalidade do país de ascendência
Nos Estados Unidos, a maioria dos imigrantes de língua espanhola vindos da América Latina relutam em ser classificados como "latinos" ou "hispânicos", sugere pesquisa realizada pelo Centro Hispano Pew.
A maior parte dos entrevistados, 51%, disse preferir ser definida por sua nacionalidade ou a de suas famílias.
Apenas 24% disseram usar os termos, utilizados há quatro décadas pelo governo americano.
Uma queixa dos entrevistados pelo Pew é que os termos "latino" e "hispânico" não refletem a amplitude cultural de uma comunidade de origens variadas.
IdiomaOs ouvidos pelo instituto dizem que os termos indicam um grupo de pessoas com pouca coisa em comum, entre elas o idioma, a religião e preferências políticas nos EUA. A maioria vota no Partido Democrata, exceto a comunidade cubana da Flórida, que tradicinalmente apoia os republicanos.
Cerca de 69% dos entrevistados afirmam que os quase 50 milhões de latinos nos EUA não têm uma cultura comum.
Quase metade dos entrevistados, 51%, não se consideram "americanos típicos".
A pesquisa indica que 76% dos latinos dominam o espanhol, 38% são bilíngues e 24% preferem o inglês.
A ampla maioria, 87%, afirma considerar necessário aprender o inglês. No entanto, um número ainda maior, 95%, diz ser importante falar espanhol.