A juíza chilena, Jenny Book, determinou, nesta quarta-feira, que o fisco do país pague indenizações de cerca de 730 mil dólares às famílias de dois presos que desapareceram durante a ditadura do Chile. O militante socialista Alejandro Pardo preso em 1974 por agentes da ditadura e José Flores, um militante do Partido Comunista desaparecido em agosto de do mesmo ano.
Estado deve responder com seus recursos ante as violações aos direitos humanos cometidas durante o governo de Augusto Pinochet entre 1973 e 1990.A decisão é em primeira instância, portanto cabe apelação aos tribunais superiores que já recusaram medidas semelhantes.
– A juíza se coloca com esta decisão na orbita internacional com respeito aos direitos humanos, onde sempre são reconhecida às famílias não só o direito de que se puna os responsáveis, mas também de reparação. – disse o advogado requerente Nelson Caucoto.