O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 26 de agosto de 2003, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 0,10%. Esta taxa revelou que a inflação ao consumidor manteve seu ritmo de desaceleração no mês de agosto. Em relação à última semana (0,18%), a taxa foi 0,08 ponto percentual inferior.
Nesta divulgação, três grupos registraram taxas menores que as apuradas na última semana: Habitação (de 0,90% para 0,52%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,20%) e Despesas Diversas (de 1,18% para 1,05%). A desaceleração se deu de forma mais intensa no grupo Habitação. Contudo, esta tendência poderá ser revertida em função de uma nova onda de reajustes, provenientes da taxa de água e esgoto, para os municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, e ainda, da tarifa telefônica, por conta da possibilidade de algum acréscimo em seu percentual de reajuste, a ser estabelecido judicialmente.
O grupo Alimentação, após uma forte desaceleração na última semana (-0,45%), manteve-se estável nesta divulgação. Houve ainda um relativo equilíbrio entre os 20 itens componentes do grupo, visto que, 10 sofreram aceleração e 10 sofreram desaceleração. O equilíbrio só não foi maior, porque, o somatório dos pesos dos itens em desaceleração, 14,47%, foi superior ao somatório dos itens em aceleração, 9,85%.
O IPC-S foi calculado com base em preços coletados entre os dias 29 de julho de 2003 e 26 de agosto de 2003, comparados aos coletados entre 29 de junho de 2003 e 28 de julho de 2003.
Energia elétrica - Na próxima apuração, poderá ser incluído com um novo reajuste para eletricidade residencial previsto para o Distrito Federal. A correção contribuirá para a permanência do item eletricidade residencial no ranking das maiores influências positivas nas próximas divulgações.
A título de simulação, retirando-se as influências da telefonia fixa e da eletricidade residencial, a taxa deste IPC-S ficaria em torno de -0,04%. A taxa, exclusive tarifas, ficou em -0,07% na apuração anterior.