Intenção de Consumo das Famílias cai 21%

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Publicado Quarta, 13 de Julho de 2016 às 09:11, por: CdB

A confiança do consumidor permanece baixa e a recuperação deve acontecer lentamente, já que as famílias estão endividadas

Por Redação, com ABr - de Brasília:
A Intenção de Consumo das Famílias ficou estável na passagem de junho para julho deste ano com 68,7 pontos, segundo informou, nesta quarta-feira, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No entanto, na comparação com julho de 2015, houve queda de 21%. Segundo a CNC, a confiança do consumidor permanece baixa e a recuperação deve acontecer lentamente, já que as famílias ainda estão muito endividadas.
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Há menos motivação para a compra a prazo (-0,8%), para a perspectiva de consumo (-1,4%), segundo a CNC
Na comparação com junho deste ano, quatro dos sete componentes alcançaram resultado positivo. Os consumidores estão mais satisfeitos com o seu emprego atual (1,2%), com a perspectiva profissional (0,6%), com o nível de consumo atual (1,2%) e com a renda atual (0,1%). No entanto, há menos motivação para a compra a prazo (-0,8%), para a perspectiva de consumo (-1,4%) e para a compra de bens duráveis (-2,2%). Na comparação com julho de 2015, os sete componentes registraram piora: emprego atual (-10%), perspectiva profissional (-9,8%), nível de consumo atual (-34,5%), renda atual (-18,9%), compra a prazo (-25,5%), perspectiva de consumo (-29,7%) e momento para a compra de bens duráveis (-31,3%).

Cai número de famílias endividadas em SP

O número de famílias endividadas caiu 1,1 ponto percentual em junho na comparação com maio, o que significa que 49% das famílias da capital paulista têm algum tipo de dívida no mês. Na comparação com junho do ano anterior, a queda foi de 5 pontos percentuais, passando de 1,925 milhão em maio para 1,880 milhão em junho. Em relação com o mesmo mês do ano passado, quando o número era de 1,936 milhão, houve queda de 56 mil famílias, de acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a pesquisa, o endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a 10 salários mínimos (51,6%), mas houve queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com maio. Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 41,2%, alta de 1,5 ponto percentual ante maio. A pesquisa revelou ainda que 40,3% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 36,7% em junho do ano passado); 20,1% têm débitos com prazos de até três meses (20,5% em junho de 2015); 20,4% entre três a seis meses (19,8% em junho de 2015); e 17,2% entre seis meses e um ano (19,4% em junho de 2015).
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