Mortimer faz uma palestra sobre a vida e a obra de Greene na ex-escola do lendário autor em Hertfordshire, no norte de Londres.
Greene, autor de clássicos como Fim de Caso e Nosso Homem em Havana, morreu em 1991 aos 86 anos.
Além do evento na ex-escola de Greene, a Biblioteca Britânica, em Londres, exibirá uma série de objetos e manuscritos do escritor.
A exposição também traz informações sobre o que mais fascinava o escritor e que serviu de inspiração para os seus livros: a espionagem, o alcoolismo e as viagens.
Na semana que vem, o alternativo, porém tradicionalíssimo, Almeida Theatre começa a exibir uma nova montagem do thriller Brighton Rock (O Condenado), considerada uma das obras mais polêmicas de Graham Greene.
Peça
A peça foi dirigida por Michael Attenborough cujo pai, Richard, estrelou a versão de Brighton Rock para o cinema, em 1947.
O terceiro e último volume da biografia de Graham Greene também será publicado esta semana por Norman Sherry.
Graham Greene escreveu o seu primeiro romance, The Man Within, enquanto trabalhava no jornal inglês The Times. Depois, ele deixou o jornalismo para trabalhar como escritor.
A paixão do escritor pelas viagens se reflete constantemente em seus livros. Por exemplo, uma viagem de Greene ao México deu origem a O Poder e A Glória.
Vietnam, o Congo Belga, Cuba, Quênia e Haiti foram alguns dos países visitados por Graham Greene.
Entre suas obras mais famosas estão ainda O Americano Tranquilo, O Fator Humano e O Terceiro Homem.
Várias de suas obras foram adaptadas com sucesso para o cinema. Muitos dos livros tratam de ingleses tentando se adaptar a situações extremas em localidades exóticas.
Fé e moral
É comum os romances de Graham Greene explorarem os confrontos entre fé e desejo e políticas e moralidade.
Graham Greene teve uma vida bastante agitada e glamurosa. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele traballhou como agente secreto britânico no Oeste da África.
Além de muitos casos extra-conjugais, o escritor conviveu com algumas das figuras mais importantes de seu tempo como TS Eliot, Evelyn Waugh, Ian Fleming e Noel Coward.