Inflação se mantém sob controle com queda nos preços dos alimentos

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Publicado Sexta, 02 de Outubro de 2009 às 10:14, por: CdB

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou menor na última semana de setembro em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira. A queda mais intensa ocorreu em Recife, onde a taxa foi de -0,24%, ante variação nula na última apuração do mês. Houve deflação também em Salvador: o índice ficou em -0,07%, depois de alta de 0,08%.

Em São Paulo, houve redução do ritmo de alta pela terceira vez consecutiva e o IPC-S ficou em 0,31% na última semana de setembro, ante taxa de 0,49% do levantamento anterior. No Rio de Janeiro, o IPC-S ficou em 0,09%, contra 0,21%. Em Brasília o índice passou de 0,40% para 0,32% e em Belo Horizonte, de 0,46% para 0,42%. Porto Alegre foi a única capital onde a inflação teve leve alta: de 0,16% para 0,17%.

Na véspera, a FGV divulgou nota informando que o IPC-S de 30 de setembro ficou em 0,18%, a menor taxa desde a quarta semana de junho deste ano, quando a variação foi de 0,12%. A principal contribuição para o resultado foi a queda nos preços de itens do grupo alimentação. O grupo teve deflação de 0,11% na última semana de setembro, contra alta de 0,64% na semana anterior.

Em queda

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encerrou o mês de setembro em alta de 0,16%, variação bem inferior à de agosto (0,48%). Esse resultado reflete, principalmente, uma diminuição de preços na média dos itens alimentícios, cuja taxa passou de 0,22%, em agosto, para -0,63%. O grupo habitação também apresenta redução no ritmo de aumentos, com variação de 0,47%, ante 1,23%.

O IPC de setembro teve o mesmo resultado da terceira prévia de junho, mês em que foi registrada a variação mais baixa do ano (0,13%).

O índice só não foi menor porque os demais cinco grupos apresentaram aumento na velocidade de reajuste de preços, na comparação com a aos do encerramento de agosto: transportes passou de -0,05% para 0,25%; despesas pessoais, de 0,14% para 0,18%; saúde, de 0,14% para 0,65%; vestuário, de 0,07% para 0,75%; e educação, de 0,04% para 0,09%.

No acumulado de janeiro a setembro, o IPC registra alta de 2,91%.

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