O grupo islâmico Hamas ameaçou mudar de tática e atacar prédios e casas israelenses, depois que Israel tentou matar um líder político do Hamas na casa dele na Faixa de Gaza. "Alvejar casas civis é uma violação de todos os limites. Portanto, o inimigo sionista terá de arcar com a responsabilidade por nossos ataques contra prédios e casas sionistas em toda a parte da Palestina ocupada", disseram em um comunicado as Brigadas Izz El-Din Al-Qassam, o braço militar do Hamas.
Mahmdu A-Zahar, o alvo do ataque de hoje, disse à imprensa, após deixar o hospital onde foi atendido, que seu filho morreu no ataque e sua nora ficou gravemente ferida. "Depois que pessoas do nosso povo são assassinadas, elas se tornam mártires e vão para o paraíso, ao passo que quando os sionistas morrem, vão parar no inferno", declarou A-Zahar, enquanto contemplava os restos de sua casa destruída no bairro de Sabra, em Gaza.
O Hamas reivindicou hoje os dois atentados suicidas de ontem, que deixaram 15 israelenses mortos. O grupo militante se diz comprometido com a destruição do Estado de Israel, que segundo ele foi erguido sobre terras palestinas ocupadas.