H1N1:SP começará a produzir vacinha em 2010

Arquivado em:
Publicado Domingo, 13 de Setembro de 2009 às 10:50, por: CdB

O Estado de São Paulo começa em 2010 a produzir a vacina contra o vírus H1N1. A previsão é do governador José Serra, que confirmou a informação durante palestra a um público de especialistas no assunto reunidos para avaliar o estágio da epidemia da gripe no Ibirapuera, Zona Sul da Capital. A vacina será produzida pelo Instituto Butantan, centro de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria da Saúde e hoje o maior produtor nacional de soros e vacinas.

– O Brasil poderá vacinar parte de sua população graças ao Instituto Butantan, que já recebeu as cepas e começa a produzir a vacina no início de 2010. Hoje, estão sendo feitas pesquisas que permitem aumentar a produção de vacinas de modo que possamos dar conta de toda necessidade nacional – afirmou o governador.

Serra fez um balanço das ações do governo estadual para enfrentar a doença. Lembrou, para isso, do nível de qualificação dos profissionais que atuam em São Paulo, da infra-estrutura dos hospitais e de medidas tomadas pelo Governo do Estado na área da educação, como a suspensão das aulas, após recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Somente a Secretaria da Educação distribuiu material pedagógico para 165 mil professores trabalhar em classe medidas de prevenção à Gripe A. Além disso, os alunos receberam no primeiro dia de aula cerca de 900 mil cartilhas e 5 milhões de folders com orientações sobre as formas de contágio da doença, sintomas e medidas de prevenção que podem ser adotadas. O Governo do Estado também liberou R$ 7 milhões para compra de materiais de limpeza e produtos de higiene nas escolas.

– Cabe ao Poder Público coordenar os recursos disponíveis, difundir medidas preventivas, mobilizar a rede instalada, capacitar profissionais e adquirir insumos para evitar-se a evolução do vírus – observou o governador.

Outra medida adotada em São Paulo é a parceria entre o Hospital das Clínicas da FMUSP e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que desde os primeiros registros em São Paulo trabalham de forma integrada para atender casos suspeitos da gripe A. O HC dá prioridade para o atendimento de pacientes que precisam de cuidados especiais, como gestantes, crianças com menos de um ano de idade e também casos que envolvam doenças graves associadas à nova gripe. No Instituto Emílio Ribas os esforços são direcionados à triagem de casos suspeitos e à entrega de medicamentos de urgência.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo