(1’07” / 264 Kb) - Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 25 estados e o Distrito Federal (DF) aderiam à greve nacional dos bancários. O único estado que não parou é Roraima. Os bancários decidiram pela paralisação após cinco rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A categoria quer reajuste de 12,8% nos salários – que representaria 5% de ganho real – mais a inflação do período. Porém, a proposta da Fenaban representa aumento real de apenas 0,56%. Também está na pauta a valorização do piso, maior participação nos lucros, contratações, combate ao assédio moral e fim das metas abusivas, entre outros pontos.
Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, “a força da greve nacional mostra a enorme insatisfação dos bancários diante das condições de trabalho”. Apenas no primeiro semestre, os bancos que atuam no Brasil faturaram R$ 60 bilhões.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto
27/09/11