Fracasso ortodoxo se tornou visível desde 2008

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Publicado Sexta, 26 de Agosto de 2011 às 05:34, por: CdB

Em sua participação no "4º Lindau Meeting on Economic Sciences", em Lindau (Alemanha), o Nobel de Economia Joseph Stiglitz o economista insistiu que os modelos macroeconômicos "fracassaram" por não terem previsto a crise financeira de 2008 - exatamente o ano que deixou mais ostensivamente isível esse fracasso. Leiam, também, o post acima Um programa para o fim de semana de tucanos e economistas ortodoxos.

"As autoridades monetárias permitiram o crescimento de bolhas concentrando as atenções apenas na inflação, em parte porque os modelos sugeriam que manter a inflação baixa era quase suficiente para a eficiência econômica e crescimento", destaca o economista ao falar do início da grande crise em 2008.

"O incrível  - conclui - é que ainda existam defensores dessas teorias macroeconômicas, embora o mundo hoje seja outro"." No caso dos nossos ortodoxos, mr. Stiglitz, fracassaram nessas teorias, mas não se dão por vencidos, nem convencidos.

Pior, é que aqui no Brasil ainda há quem as defenda! Aqui,  todos os dias eles estão na mídia - ou convertendo-a em porta-voz de suas bandeiras - pedindo que não se abaixe os juros. Já não têm coragem de pedir para aumentá-los, mas criticam toda a política para a reestruturação de nossa indústria.

Só sabem fazer terrorismo sobre a desindustrialização, mas não apresentam saídas. Apenas cobram mais cortes, mais juros, e menos Estado. Mantém arraigadamente sua velha pregação pró-Estado mínimo, sem nenhuma interferência na economia, salvo na parte em que querem pegar dinheiro dos bancos públicos, mesmo que combatam as políticas dessas instituições.



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