Forças de ocupação no Iraque sofrem novas baixas

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Publicado Domingo, 30 de Novembro de 2003 às 09:45, por: CdB

Onze pessoas morreram em uma série de emboscadas ocorridas em um espaço de menos de 24 horas no Iraque. Os ataques estão sendo atribuídos a opositores das forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos no país.

Dois diplomatas japoneses foram assassinados a tiros perto de Tikrit enquanto se dirigiam a uma conferência sobre reconstrução. Eles foram atacados quando pararam no caminho à procura de comida. O incidente ocorreu horas após sete militares espanhóis terem sido mortos em atentados no sul da capital Bagdá.

No sábado à tarde, dois soldados americanos morreram durante um ataque perto da fronteira com a Síria. O presidente George W. Bush telefonou para o primeiro-ministro espanhol José María Aznar para prestar condolências. Aznar reafirmou o compromisso de apoiar o governo americano no Iraque.

Redes de televisão espanholas veicularam imagens dos corpos dos soldados sendo pisados por simpatizantes do ex-líder iraquiano Saddam Hussein.

A Espanha é um dos mais firmes aliados dos Estados Unidos no Iraque e tem cerca de 1,3 mil soldados estacionados no país. Promessa No mês de novembro foram registrados os piores índices de violência contra forças da coalizão que domina o Iraque. Mais de 100 homens já morreram em ataques e confrontos.

Poucas horas antes das emboscadas desse sábado, entretanto, o comandante das forças americanas no Iraque, General Ricardo Sanchez, apresentou a órgãos de imprensa, um relatório apontando para uma queda de 30% em casos de ataques contra militares nas últimas duas semanas.

Os Estados Unidos realizaram duas grandes operações para conter ataques às tropas. "Essas ofensivas estão produzindo uma redução significante", disse Sanchez.
Mas o general reconheceu que tem havido problemas com alguns informantes civis e policiais iraquianos, que segundo Sanchez estariam coordenando os ataques à coalizão.

O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, disse que o Japão vai continuar ajudando o Iraque e lutando contra o terrorismo apesar das mortes dos diplomatas.
Koizumi prometeu ao presidente Bush que enviará soldados ao Iraque, mas a mobilização ainda não foi feita por causa da oposição da opinião pública japonesa ao envio.

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