FMI: medidas fiscais anunciadas por governo são importantes

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Publicado Quinta, 17 de Setembro de 2015 às 10:52, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de São Paulo: O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) Gerry Rice disse nesta quinta-feira que as recentes medidas anunciadas pelo governo brasileiro são importantes para a retomada da sustentabilidade fiscal do país. - É importante que essas medidas sejam implementadas agora, incluindo a aprovação do Congresso quando necessário. Um compromisso forte para colocar a relação dívida/PIB firmemente em um caminho de queda é necessário para impulsionar o sentimento do mercado e fortalecer o retorno ao crescimento - disse.
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Para o FMI é importante que essas medidas sejam implementadas agora
Em abril o FMI passou a projetar contração da atividade brasileira neste ano, na maior revisão da projeção para um país entre as principais economias do mundo, ao mesmo tempo em que elevou com força a perspectiva para a inflação para bem acima da meta do governo. No relatório “Perspectiva Econômica Global” divulgado nesta terça-feira, o FMI estima agora que o Produto Interno Bruto (PIB) do país irá contrair 1,0% em 2015, contra projeção anterior de expansão de 0,3% feita em janeiro. A perspectiva para 2016 também foi reduzida, em 0,5 ponto percentual, para um crescimento de 1,0%. "A confiança do setor privado tem permanecido teimosamente fraca, mesmo depois de a incerteza relacionada às eleições ter se dissipado, refletindo o risco de racionamento de eletricidade e água no curto prazo, desafios de competitividade ainda sem solução e os efeitos da investigação da Petrobras", destacou o FMI em nota. Os novos números foram divulgados após a economia brasileira ter conseguido em 2014 o crescimento mínimo de 0,1%, registrando o pior desempenho para os investimento em 15 anos. O FMI destacou que as autoridades brasileiras renovaram o compromisso para controlar o déficit fiscal e reduzir a inflação e que isso vai ajudar a restaurar a confiança na estrutura de política macroeconômica do Brasil. Mas alerta que isso “vai conter ainda mais a demanda de curto prazo”.
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