Flamengo vence de virada

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Publicado Sábado, 01 de Fevereiro de 2003 às 16:02, por: CdB

Sob um forte calor, o Flamengo suou para derrotar o Cabofriense por 2 x 1, na tarde deste sábado, no estádio Giulitte Coutinho, em Édson Passos. A equipe da Região dos Lagos saiu na frente, mas não teve forças para manter o resultado, apesar da grande atuação do goleiro Flávio. O Rubro-negro continua na liderança isolada, com 12 pontos em quatro jogos. O grande nome do primeiro tempo foi justamente Flávio. Com defesas arrojadas e de puro reflexo, ele evitou o gol rubro-negro por diversas vezes. No primeiro lance de perigo do Flamengo, no entanto, Flávio teve ao seu lado o que todo bom goleiro precisa: sorte. Aos 11 min, Iranildo recebeu de Athirson e arriscou de fora da área. A bola passou rente à trave esquerda. Um minuto depois, a jogada mais polêmica da partida. Zé Carlos recebeu na intermediária e partiu em direção ao gol, perseguido pelo zagueiro Alexandre. Os dois se embolaram dentro da área e o árbitro Sérgio Cristiano marcou pênalti. Segundos depois, o juiz percebeu que o bandeira Marcos Tadeu havia assinalado irregularidade no lance. O atacante rubro-negro estava impedido quando lançado. Aos 19 min, um banho de água fria no ímpeto do Rubro-negro. Reginaldo Pingüim invadiu a área e foi derrubado pelo zagueiro André Dias. Pênalti indiscutível e convertido por Téti, até o momento o destaque do Cabofriense. Aos 36 min, a situação do Flamengo poderia ter se complicado mais ainda. André Gomes falhou e entregou a bola nos pés de Reginaldo Pingüim. Desajeitado, o atacante entrou na área e, ao invés de escolher um canto para chutar, tentou driblar o goleiro Júlio César, que conseguiu desarmá-lo com as mãos. Nos cinco minutos finais, Flávio protagonizou defesas espetaculares, em chutes de Iranildo, Zé Carlos e numa cabeçada à queima roupa de Fernando Baiano. Foi uma verdadeira blitz do Flamengo, que, no entanto, parou nas mãos do goleiro do Cabofriense, o mesmo que um dia pegou dois pênaltis de Romário numa mesma partida, contra o Vasco. O sonho de acabar com o aproveitamento de 100% do líder isolado do campeonato, no entanto, começou a se desfazer logo aos 5 min do segundo tempo. Iranildo cavou uma falta na entrada da área e Athirson cobrou com maestria, desta vez sem chances para "São" Flávio. O gol atordoou o time do Cabofriense, que poderia ter levado o segundo gol aos 8 min, quando Fernando Baiano entrou livre na área e chutou fraco, nas mãos do goleiro. Quatro minutos depois, veio a iminente virada. Iranildo lançou Zé Carlos, que chutou cruzado, por debaixo das pernas de Flávio. Aos 36 min, um susto para o Flamengo. Adriano Leite cruzou da direita, Zé Carlos desviou de cabeça e Alessandro quase marcou gol contra. Júlio César fez bela defesa. Na seqüência, André Dias desarmou Joãozinho, que se preparava para empurrar a bola para o fundo do gol. O Cabofriense pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. FLAMENGO 2 X 1 CABOFRIENSE Flamengo Júlio César, Alessandro, André Dias, Fernando e Athirson; Jorginho (André Bahia), André Gomes, Felipe Melo (Anderson) e Iranildo (Fabiano Cabral); Zé Carlos e Fernando Baiano Técnico: Evaristo de Macedo Cabofriense Flávio, Adriano Leite, Alexandre (Marcelo Agualuza), Cristiano e Everton; Marco Marins, Márcio Costa, Aílton e Joãozinho (Marcelinho); Téti e Reginaldo Pingüim (Zé Carlos) Técnico: Dário Lourenço Data: 01/02/03 (sábado) Local: estádio Giulitte Coutinho, em Édson Passos Juiz: Sérgio Cristiano Nascimento Gols: Téti, aos 20 min, do primeiro tempo; Athirson, aos 5 min, Zé Carlos, aos 12 min do segundo tempo

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