Em um dia de articulações em torno da votação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) o vice-presidente da República, José Alencar, disse estar otimista em relação à manutenção da cobrança do chamado imposto do cheque. Para Alencar, o fim da CPMF pode pôr em risco o controle da inflação.
– Achamos que a CPMF vai ser aprovada. Por quê? Porque há uma responsabilidade muito grande do Senado com o Orçamento da União. O Orçamento há de ser respeitado, o desrespeito ao Orçamento pode significar um desarranjo do ponto de vista de combate da própria inflação, porque um dos grandes males que há no combate à inflação é descuidar do Orçamento, afirmou o vice-presidente.
Alencar disse ainda que quem precisa dos recursos da CPMF não é o governo e sim o país. Ele disse acreditar que o Senado terá responsabilidade com a questão.
Questionado por jornalistas, Alencar negou a existência de um plano B no caso de a CPMF não ser prorrogada. “Não conheço plano B, no governo nunca se falou disso.”
O vice-presidente representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia em que esportistas assinaram termo de adesão ao Programa Bolsa-Atleta. O evento constava da agenda de Lula.