Exportações brasileiras ao Vietnã crescem acima da média, diz secretário

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Publicado Segunda, 28 de Maio de 2007 às 15:16, por: CdB

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, avalia que a instalação da Câmara Bilateral de Comércio Brasil-Vietnã aproveita um momento importante nas relações entre os dois países.

A entidade comercial foi instalada nesta segunda-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

- Em 2006, o crescimento do comércio do Brasil com Vietnã foi excepcional. Ainda que o Brasil crescido bastante no ano passado e batido muitos recordes na exportação e na importação, o crescimento com o Vietnã foi muito superior. E em 2007 continua sendo -, disse.

Segundo ele, as exportações para o mercado vietnamita somaram US$ 129 milhões no ano passado, o que representou um aumento de 109,4%. As importações cresceram 58,3%, totalizando US$ 75,6 milhões.

- Neste ano, entre janeiro e abril, a exportação do Brasil para o Vietnã cresceu 74%. Portanto, são crescimentos que estão muito acima da média geral do crescimento da exportação brasileira -, explicou.

A importação, acrescentou Ramalho, também está crescendo acima da média. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2007, o incremento foi de 57%.

A pauta de exportação brasileira para o Vietnã está centrada nos produtos básicos, liderados por couros e peles; madeira; fumo; carne, e trigo em grãos. A importação concentra-se em produtos industrializados, dentre os quais calçados; hulha; borracha; fibras têxteis; aparelhos transmissores e receptores; e pneumáticos.

Para o secretário, a câmara de comércio pode motivar as empresas brasileiras que já exportam para outros países asiáticos a iniciar as vendas também para aquele mercado.

Na avaliação de Ramalho, o Brasil tem grande potencial exportador para o Vietnã de commodities, além dos produtos básicos. Com relação aos  manufaturados, ele diz que o ideal é incluir o Vietnã na missão oficial do Brasil à China, a ser realizada no início do segundo semestre.
- Para que se possa fazer um estudo de prospecção mais detalhado do mercado e da aceitabilidade de produtos industriais brasileiros -, disse.

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