Pelo menos sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas em conseqüência da explosão de um carro-bomba na cidade de Cúcuta, nordeste do país, na manhã desta quarta-feira.
O ataque visou o estacionamento subterrâneo de um centro comercial e, embora nenhum grupo tenha assumido a autoria, o comandante da Polícia Nacional, general Luis Alfredo Rodríguez, culpou o Exército de Libertação Nacional (ELN), o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia.
Rodríguez informou que o atentado envolveu uma caminhonete carregada de explosivos.
Também o chefe da polícia secreta na região, Enrique Díaz, apontou o ELN – e mais especificamente o líder de um comando urbano do grupo, Alberto Durán García – como o responsável pelo ataque.
García, segundo testemunhas, estava no local e teria sido ferido pela explosão. O guerrilheiro teria entrado em um táxi e seguido para destino desconhecido.
A explosão desencadeou um incêndio de grandes proporções, que se espalhou por todo o telhado do centro comercial.
As autoridades de Cúcuta, cidade a 400 quilômetros de Bogotá, ofereceram uma recompensa equivalente a 3.000 dólares a quem der informações que levem aos culpados.