Europa deve manter juros de 0,75% após sinais de estabilidade da economia

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Publicado Quinta, 10 de Janeiro de 2013 às 08:22, por: CdB
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O Banco Central Europeu deve manter a taxa de juros inalterada em uma mínima recorde de 0,75%
O Banco Central Europeu deve manter a taxa de juros inalterada em uma mínima recorde de 0,75%  nesta quinta-feira, uma vez que a economia da zona do euro dá alguns sinais de estabilização e a inflação ainda supera a meta. A zona do euro está em recessão, mas dados recentes indicam alguma estabilização. A expectativa é que o presidente do BCE, Mario Draghi, mostre um tom ligeiramente mais positivo na entrevista à imprensa que se segue à decisão da taxa de juros. O Conselho do BCE, formado por 23 membros, iniciou sua reunião às 6h, horário de Brasília, para avaliar a decisão política deste mês. Pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters indica que o BCE manterá as taxas, embora economistas consultados não tenham concordado sobre as chances de um corte nos próximos meses devido a um cenário obscuro. - As taxas estão definitivamente na espera. Nada foi espetacular o suficiente nos dados recentes para forçar o BCE a tomar qualquer ação - disse o economista do Deutsche Bank Gilles Moec. - Existe uma recessão, mas não mais deterioração. Os empréstimos estão fracos, mas também não se deterioram mais, então o BCE não está instigado a agir. O Conselho deve encontrar algum conforto na melhora do sentimento empresarial e na pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que deram sinais de que o pior da contração pode ter passado. - Desde a reunião de dezembro importantes dados, em geral, surpreenderam de forma positiva  disse o analista da Nordea Anders Svendsen em nota a investidores. As projeções do BCE publicadas no mês passado estimam a inflação em cerca de 1,4% em 2014, o que normalmente justificaria outro corte na taxa de juros. O banco central também vê a inflação caindo abaixo de 2%  neste ano, com as pressões inflacionárias permanecendo moderadas. Mas a inflação desacelerou mais lentamente do que o BCE esperava inicialmente, e enquanto ficar longe da meta tem estado acima de 2%  há mais de dois anos um corte será difícil de justificar.
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