EUA detectam aumento da atividade nuclear na Coréia do Norte

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Publicado Quarta, 07 de Maio de 2003 às 14:34, por: CdB

O serviço norte-americano de inteligência detectou um ligeiro "aumento de atividade" em torno de uma central nuclear norte-coreana, mas evitou tirar "conclusões definitivas" sobre o possível reprocessamento de material radiativo no país, um dos pré-requisitos para a construção de bombas atômicas. - É justo dizer que os especialistas não chegaram a nenhuma conclusão definitiva -, disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, a jornalistas. Outra fonte oficial confirmou a existência de "um ligeiro aumento de atividade" em torno da usina nuclear de Yongbyon. - Houve outro indicador que por, um breve período, indicou que algo estava acontecendo, mas esse indicador também parou -, disse a fonte, sem dar detalhes. - Há a leve indicação de que alguma coisa pode estar acontecendo? Sim. É provável que eles tenham começado totalmente a reprocessar combustível nuclear? Não -, disse o funcionário. Na edição desta quarta-feira, o jornal The Washington Post disse que, nas 48 horas anteriores, os analistas de inteligência dos EUA começaram a ver crescentes sinais de que a Coréia do Norte tinha começado a processar 8.000 cápsulas de combustível já gastas para produzir plutônio, elemento que pode ser usado em armas. Na semana passada, o Departamento de Estado disse ter recebido das autoridades norte-coreanas a confissão de que o país possui armas atômicas e estava reprocessando combustível nuclear. Os EUA disseram que não têm como confirmar essa informação de forma independente. Também nesta quarta-feira, a cúpula da política externa norte-americana se reuniu para discutir a questão da Coréia do Norte. O Post disse que a tendência do encontro é manter a tática de pressionar a Coréia do Norte com medidas concretas, ao mesmo tempo em que a porta do diálogo continua aberta. A Casa Branca não confirmou essa informação, mas Fleischer confirmou uma das medidas, a de combater o contrabando de produtos norte-coreanos, inclusive de mísseis. "Claramente, se uma venda é ilegal ela não deve acontecer," disse o porta-voz.

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