O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seus assessores de política externa - convencidos de que a Autoridade Nacional Palestina tentou comprar armas do Irã - reuniram-se nesta sexta-feira para analisar alguma punição que poderia incluir o corte das relações com a Autoridade Palestina. Mas o secretário de Estado, Colin Powell, e outros funcionários da chancelaria aconselhavam um tratamento diferente da situação. De acordo com uma fonte do alto escalão do governo norte-americano, o grupo mais moderado sugeriu uma exigência para que o líder palestino Yasser Arafat garantisse ações mais rígidas contra o terrorismo e depois o governo pensaria em voltar a participar dos esforços de paz. Contrários a este ponto de vista e favoráveis ao corte das relações estão o vice-presidente, Dick Cheney, e oficiais do Pentágono, disse a fonte, sob a costumeira condição de anonimato. O Congresso dos EUA também parecia dividido com relação a qual caminho tomar. Numa reunião a portas fechadas na Casa Branca, Bush e sua equipe de segurança nacional discutiam diversas opções, entre as quais estavam o fechamento dos escritórios da Autoridade Palestina em Washington, a suspensão da missão mediadora de Anthony Zinni e a inclusão da força de segurança pessoal de Arafat na lista de grupos terroristas divulgada unilateralmente pela Casa Branca, disseram diversas fontes do governo.
Rio de Janeiro, Sexta, 19 de Abril de 2024
EUA analisam punições contra a Autoridade Nacional Palestina
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Publicado Sexta, 25 de Janeiro de 2002 às 17:00, por: CdB
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