EUA alertam turistas que visitam Toronto

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Publicado Terça, 22 de Abril de 2003 às 16:55, por: CdB

As autoridades da área de Saúde dos Estados Unidos alertaram nesta terça-feira, as pessoas que estão viajando para Toronto (Canadá) dos riscos de contrair a Síndrome Respiratória Aguda Severa, mas pediram "calma" enquanto se tenta controlar a doença. "A detecção dos casos é extremamente importante", disse em entrevista coletiva a diretora do Centro de Controle de Doenças (CDC, por suas siglas em inglês), Julie Gerberding, que afirmou que "por isso avisamos todas as pessoas que viajam para a China, Hong Kong, Cingapura, Vietnã e Toronto". Até o momento nos EUA foram detectados 39 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars, por suas siglas em inglês) sem vítimas fatais, o que fez com Gerberding aconselhar os americanos a "manter a calma". Os Estados Unidos emitiram um "aviso para os viajantes" que estão indo para a China, Hong Kong, Cingapura e Vietnã, aconselhando para que não viajem para esses lugares, onde ocorreram a maioria dos casos de Sars, a menos que seja muito necessário. Já o alerta em relação a Toronto, por outro lado, simplesmente adverte os viajantes sobre a presença do mal e das precauções que podem ser tomadas. Este alerta sobre as viagens para Toronto, explicou Gerberding, será distribuído em aeroportos e nos meios de transporte terrestre, além dos postos de cruzamento de fronteiras. A província de Ontário (onde está Toronto) acumula 259 dos 316 casos de Sars no Canadá, e a cidade registrou 14 mortes ocorridas no país vizinho por causa da doença. As principais vias de transporte de passageiros são as pontes nas cidades de Detroit (Michigan) e Búfalo (Nova York). "Para a contenção do mal adotamos medidas de controle dos contatos pessoais e da monitoração por até 10 dias de pessoas que possam ter sido expostas à Sars", disse Gerberding. A funcionária explicou que os sinais adiantados da Síndrome Respiratória Aguda Severa inclui febre de mais de 40 graus, tosse seca, calafrios, dores de cabeça e dores musculares, dificuldades respiratórias e, em alguns casos, diarréia. "Não temos capacidade para prever para onde ou como irá" a propagação deste mal, disse Gerberding, que reconheceu que "também não temos informação alguma que indique que um tratamento em particular seja eficaz".

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