Endividamento e inadimplência voltam a crescer em outubro

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Publicado Quinta, 31 de Outubro de 2013 às 10:27, por: CdB

Depois de uma queda observada em setembro, os níveis de endividamento e inadimplência voltaram a crescer em outubro deste ano. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o percentual de famílias inadimplentes no país chegou a 21,6% em outubro.

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Entre as famílias com renda mais alta, o percentual subiu de 10,7% em setembro para 12,3% em outubro
Em setembro, o percentual havia sido 20,6%. Entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o nível de inadimplência, ou seja, o número de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, foi 23,8% em outubro, ante 22,9% em setembro. Entre as famílias com renda mais alta, o percentual subiu de 10,7% em setembro para 12,3% em outubro. O tempo médio de atraso para o pagamento de uma conta é 59,6 dias, segundo a CNC. A maior parte das famílias (42,7%), no entanto, estava com contas em atraso por mais de 90 dias, em outubro. A pesquisa também mostrou que o percentual de pessoas com contas em atraso e sem condições de pagá-las subiu de 7% em setembro para 7,3% em outubro. Já o nível de endividamento chegou a 62,1% em outubro, depois de registrar 61,4% em setembro. São consideradas em dívida as famílias que compram com cartão de crédito, usam cheque especial ou pré-datado ou fazem qualquer tipo de crédito ou financiamento, mesmo que pague a conta em dia. A maior parte (73,9%) se endivida com o cartão de crédito. Entre as famílias brasileiras, 12,6% se dizem muito endividadas, 23,3% mais ou menos endividadas e 26,2% pouco endividadas. Os resultados de outubro invertem resultado da pesquisa anterior, que registrou percentual de 61,4% de famílias endividadas em setembro, o que representou uma queda em comparação a agosto (63,1%). O mesmo fenômeno foi observado em relação ao percentual de inadimplência, que alcançou 20,6% em setembro, mostrando recuo em comparação ao mês anterior (21,8%). Foi a segunda queda consecutiva no percentual de famílias com dívidas.

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