Emprego industrial recua em janeiro, mostra IBGE

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Publicado Quarta, 14 de Março de 2012 às 04:49, por: CdB
Emprego industrial recua em janeiro, mostra IBGE

Na comparação com igual mês de 2011, número de trabalhadores caiu em oito de 14 áreas pesquisadas, com destaque para São Paulo

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 14/03/2012, 10:08

Última atualização às 10:08

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São Paulo – A indústria continua dando sinais de estagnação, de acordo com pesquisa divulgada hoje (14) pelo IBGE. Em janeiro, o emprego no setor recuou 0,3% em relação ao mês anterior e 0,5% ante janeiro do ano passado. Segundo o instituto, foi a quarta taxa negativa nessa base de comparação, "praticamente repetindo a queda assinalada no último trimestre do ano passado (-0,4%)". Em 12 meses, o emprego industrial ainda avança (0,8%), mas segue "trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).

Ainda na comparação com janeiro do ano passado, o número de trabalhadores caiu em oito das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE. O principal impacto negativo foi o de São Paulo (-3%), com variações negativas em 13 dos 18 setores, com destaque para produtos de metal (-9,4%), metalurgica básica (-17,9%), borracha e plástico (-8,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,8%), papel e gráfica (-5,7%), calçados e couro (-12,3%), têxtil (-4,4%) e vestuário (-3,9%).

Em outras regiões, o resultado negativo de Santa Catarina (-1,5%) teve influência dos setores de madeira (-17,2%), vestuário (-4,7%), têxtil (-4,7%) e calçados e couro (-19,3%). No Ceará, a retração foi de 2,8%, com quedas em calçados e couro (-4,5%), têxtil (-8,3%) e alimentos e bebidas (-3,1%). Já a região Nordeste (-0,4%), de acordo com o IBGE, foi pressionada pelas reduções de calçados e couro (-6,9%), vestuário (-5,7%) e têxtil (-9,3%).

As principais contribuições positivas vieram de Paraná (4,6%), Minas Gerais (2,5%), regiões Norte e Centro-Oeste (1,7%) e Pernambuco (4,2%). 

O número de horas pagas aos trabalhadores na indústria recuou 0,2% ante dezembro e 1,5% em relação a janeiro de 2011. Na comparação anual, foi a quinta taxa negativa seguida, "com ritmo de queda ligeiramente mais intenso que o observado no último trimestre de 2011".

 

 

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