Por Cimberley Cáspio 21/06/2011 às 03:02
Durante anos,servente de pedreiro e empregada doméstica,foi a salvação de locação de trabalho e moradia de milhares de migrantes e outros que enfrentaram dificuldades no dia a dia.As duas funções,tem um histórico de cobertura e proteção de alimentação e moradia, pra milhares que um dia precisou.
EMPREGADA DOMÉSTICA: É JUSTO MATAR A ÚLTIMA OPÇÃO DE TRABALHO DO POBRE?
A função ?empregados domésticos?,sempre foi uma ?válvula de escape? para pessoas,principalmente mulheres,em situação crítica de pobreza e outras diferentes dificuldades cotidianas pelas quais vivenciam,principalmente migrantes.
O empregado doméstico,ou empregada doméstica,na melhor das hipóteses,recebe trabalho,casa e comida.Não é preciso diploma,currículo,ou qualquer outro tipo de curso especial.Apenas se exige disciplina e bom aprendizado aos detalhes daquilo que os patrões desejam em relação as obrigações que lhe são determinadas.
Durante anos,servente de pedreiro e empregada doméstica,foi a salvação de locação de trabalho e moradia de milhares de migrantes e outros que enfrentaram dificuldades no dia a dia.Independente se os patrões eram bons,ou maus...as duas funções,tem um histórico de cobertura e proteção de alimentação e moradia, pra milhares que um dia precisou.
Focando a função ?empregada doméstica?,não é e jamais será uma função que dará oportunidade de desenvolvimento e carreira profissional.É simplesmente uma válvula de escape,como a última opção daquelas que não conseguem uma locação melhor no mercado e precisa urgentemente trabalhar pra não entrar na rota de colisão com o limite da extrema pobreza e miséria e ter que passar fome e sede.E na melhor das hipóteses,além de ganhar um dinheiro no fim do mês,mesmo que seja menos que um salário mínimo,ainda tem a oportunidade de poder comer do que a família come e também pode até ter também um lugar pra dormir.
Porém querer transformar a função ?empregada doméstica? na mesma linha igualitária de direitos trabalhistas das demais funções de trabalho,é uma decisão perigosa,a qual,o sindicato das empregadas domésticas,está tomando.
Quanto ao mérito das empregadas domésticas,nisso ninguém tem dúvida.O problema é que a pobreza e as várias dificuldades porque passam a maioria dos brasileiros e brasileiras,vai continuar e grande parte das famílias brasileiras que seriam as primeiras a dar oportunidades a mulheres trabalhadoras,que no momento estiverem passando por grande dificuldades,está inadimplente.E a maioria das casas de família,a qual me refiro,não são empresas.Lá não existe o capital de giro como nas empresas.Pelo contrário,só existe o capital que sai... e olhe lá.E na verdade,sempre foi a primeira porta de entrada das empregadas domésticas,porque na casa do rico,é difícil entrar pra trabalhar.Pois se não tiver uma indicação de alguém de dentro,não será fácil conseguir entrar pra trabalhar.Ainda mais hoje,onde a violência rola a solta e todo mundo passou a desconfiar de todo mundo.Hoje está muito mais difícil.E querer incluir uma série de direitos trabalhistas a função ?empregada doméstica?,como as outras funções de trabalho pelo Brasil,é matar a última opção de uma pessoa muito pobre e que esteja vivenciando uma extrema dificuldade no lugar em que esteja,principalmente se estiver em uma cidade longe do seu lugar de nascimento.Pois as famílias de menor poder aquisitivo que poderiam dar cobertura de trabalho,comida e moradia a essas pessoas,não mais o farão,pois de maneira nenhuma vão querer ser levados a justiça do trabalho por um funcionário doméstico.O que então ,sem a última opção ,tal pessoa,facilmente poderá ser induzida por outras mal intencionadas e serem levadas pra caminhos obscuros e ilegais,devido a extrema necessidade humana de ter que comer e beber.
Contudo,a necessidade humana que se tem pra comer e beber,é diária, tem que ser hoje.Então como esperar por uma oportunidade vinda de uma agência de emprego?E se a pessoa é uma migrante recente e não tem referências na cidade em que chegou? Quanto as diaristas,o setor está totalmente dominado,como uma espécie de máfia.Qual diarista vai ajudar uma semelhante,sabendo que se assim fizer,correrá o risco de perder cliente,ainda mais,se a novata tiver mais qualidade,responsabilidade e simpatia? Nenhuma! Se é uma diarista,ganha pelo dia de trabalho e esse ganho ela não vai jamais querer dividir com uma estranha recentemente chegada a cidade.O que está certo.
Se tenho 10 clientes,quero ter mais 10.Por que vou dividir com estranho?A vida é difícil pra todo mundo que não é rico.
É justo que a empregada doméstica receba os mesmos direitos trabalhistas das demais funções de trabalho que existe no Brasil?Sim! Mas pergunto se a oportunidade de qualidade de educação pública fundamental em todo Brasil,esta preparada pra uma pessoa de família simples aspirar um bom emprego no mercado de trabalho...e também pergunto se o dia a dia social das famílias mais pobres,nos rincões do país,já recebem o básico,como cotas diárias de comida e água,a ponto de não mais precisarem ter que enfrentar o medo da escassez e da miséria,a ponto da pessoa não precisar mais ter que migrar pra buscar recursos pra sobreviver?Com o MEC distribuindo kit gay e livros de matemática dizendo que 10-7=4...sei não...