Em sua entrevista coletiva, Joel Santana isenta garotada de culpa pela derrota

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Publicado Quarta, 31 de Agosto de 2011 às 20:23, por: CdB

Em sua entrevista coletiva, Joel Santana isenta garotada de culpa pela derrota

Da Redação

Diogo Finelli

O técnico Joel Santana abriu a sua entrevista coletiva, após a derrota de 4 a 2 para o Figueirense-SC, no estádio Lamegão, em Ipatinga-MG, fazendo uma análise do comportamento do time cruzeirense em campo, uma vez que escalou vários jogadores oriundos das categorias de base em substituição aos vários atletas suspensos e machucados. os quais não pode contar. O treinador deixou claro que a equipe que atuou sentiu a falta de entrosamento, e fez questão de isentar os jovens atletas pela derrota no Vale do Aço.

"Tivemos um começo bom, arrasador, em função da empolgação dos garotos. Mas a empolgação vai passando, vai passando, e o que fica? Fica o conjunto, a parte física, muitos jogadores sem jogar. Um time que não treina junto. O adversário não é bobo. Foi colhendo os resultado em cima dos nossos erros. Mas temos que isentar essa rapaziada aí de culpa. São garotos que estão começando. Em dois meses de Clube, foi a primeira vez que os utilizei. Tirei os jogadores não porque estavam mal, mas para poupá-los, pois poderiam ficar tristes com as vaias, o que seria normal acontecer pela derrota do time. Pagamos o preço de um time tecnicamente bom, mas jogamos com aquilo que a gente tinha. O que a gente tinha? Nada. Montamos o time e mandamos para o campo", disse Joel.

Questionado sobre o argumento de que as mudanças de estádio, quando manda seus jogos, estariam prejudicando o time, Joel Santana, apesar de ressaltar a importância do 'fator casa' no Brasileirão,  minimizou. "No Campeonato Brasileiro, o fator campo, o fator casa, é importante. Estamos nos deslocando para excelentes estádios. Um estádio maravilhoso, um público maravilhoso, uma festa muito grande. O desgaste acontece? Acontece. Cada hora jogamos em um determinado lugar. Mas não vamos achar isso como culpa não".

O treinador cruzeirense gostou da estreia do atacante Bobô, que entrou no segundo tempo, e lembrou que teve que alterar praticamente toda a defesa para a partida contra o Figueirense-SC. "Alguns jogadores estrearam. O Bobô eu gostei, vai ser útil para nós. Uma zaga nova. O Cribari fez uma boa partida. Alguns jogadores não vinham jogando, sentiram o ritmo de jogo. Essa foi a tônica hoje. Mexemos na defesa praticamente toda. Do goleiro ao lateral-esquerdo, só mantive o Leo. Os jogadores sentiram. Dos quatro gols que tomamos, dois foram erros nossos na saida de bola".

Por fim, um repórter perguntou se o Cruzeiro sentiu mesmo a ausência do meia argentino Walter Montillo, que cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo. "Qualquer time que tem o Montillo depende dele. O jogador competente é assim. Até porque, não só como atleta, como jogador, ele leva um peso à equipe. Um peso de moral, de qualidade, de precisão, tem o respeito do adversário, que vai ficar preocupado com ele. É um jogador qualificado e, quando ele não joga, a equipe sente. Principalmente na qualidade da frente, de chegar ao gol. E hoje nós não tivemos esse tipo de jogada".

(Este

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