Em nota, Cunha não comentará novas denúncias

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Publicado Sexta, 02 de Outubro de 2015 às 10:58, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de Brasília: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira que não comentará as denúncias sobre movimentações financeiras no exterior até que tenha acesso ao teor dos fatos divulgados pela imprensa sobre supostas contas na Suíça em seu nome e de familiares.
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Cunha disse que causa muita "estranheza" o que considera a divulgação "seletiva" de notícias
Cunha afirmou ainda que causa muita "estranheza" o que considera a divulgação "seletiva" de notícias e também refutou, em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o que considera uma tentativa de transformá-lo em "principal foco" da investigação. O presidente da Câmara já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal acusado de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras apurado pela operação Lava Jato. No dia 29 de setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que não comentará denúncias feitas no âmbito da operação Lava Jato, dizendo que já havia desmentido acusação de pagamento de propina em conta na Suíça. Na véspera, Cunha tuitou negando a informação que teria sido dada à Polícia Federal pelo empresário João Augusto Rezende Henriques, preso por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção, de que teria aberto uma conta para pagar propina a Cunha na Suíça. Dinheiro do exterior Em depoimento divulgado, em juízo, o lobista João Augusto Rezende Henriques admite ter repassado de dinheiro de origem suspeita para conta do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desta vez, no exterior. Henriques responde a processo nas investigações da Operação Lava Jato como lobista do PMDB, na Petrobras. Henriques disse à Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, que fez a transferência sem saber que a conta era do deputado Cunha, mas tomou conhecimento do fato ao ser comunicado, oficialmente, por autoridades suíças. O advogado do contato na diretoria Internacional da Petrobras, José Cláudio Marques Barboza Júnior, Henriques fez o pagamento de “uma comissão” para uma pessoa chamada Felipe Diniz, e este indicou que o valor deveria ser depositado em uma conta no exterior. Mais tarde, Henriques soube que a conta tinha Cunha como beneficiário.
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