O fenômeno climático El Niño está lentamente se dissipando, mas a duração de seus efeitos ainda é algo incerto.
De acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC) do governo norte-americano, o aquecimento excepcional das águas do Pacífico Equatorial, marca registrada do El Niño, deve dar lugar a um resfriamento gradual entre abril e junho.
O El Niño provoca turbulências climáticas em todo o mundo, especialmente na região da Ásia-Pacífico. Ele foi notado pela primeira vez por pescadores latino-americanos de anchovas no século XIX, que o batizaram em homenagem ao Menino Jesus, já que normalmente começa na época do Natal.
Se o El Niño persistir até junho, isso faria o fenômeno coincidir com o começo da temporada anual de furacões no Atlântico. No ano passado, o El Niño foi citado como razão para o baixo número de furacões da temporada, porque supostamente provoca alterações nos ventos que anulam tempestades incipientes ou as empurram para o alto mar.
O último grande El Niño ocorrera em 1997/98, causando transtornos climáticos que provocaram muitas mortes e bilhões de dólares em prejuízos em todo o mundo.