Edvaldo diz que sai sem deixar dívidas na Prefeitura de Aracaju

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Publicado Segunda, 10 de Dezembro de 2012 às 07:09, por: CdB

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), disse, em entrevista, que tem orgulho em ter administrado Aracaju. Ele fez um balanço dos seis anos que ficou à frente da administração da Capital. Edvaldo ressalta a política de valorização do servidor e as políticas “econômicas e sociais nunca vistas”.
Pelos cálculos do prefeito Edvaldo Nogueira (foto), ele fez cinco vezes mais do que o prometido na campanha eleitoral e adiantou que deixará R$5 milhões para obras que serão concluídas pelo próximo gestor, como o viaduto da Tancredo Neves, praças, escola e estradas.

Edvaldo Nogueira concluiu a entrevista dizendo que “deixarei o município de Aracaju sem dívidas e as obras que estão ainda em andamento serão deixadas com os seus recursos garantidos e financiados”, acrescentando que “todo o trabalho realizado pela atual administração não foi feito sozinho, mas junto a uma equipe de secretários e servidores e apoiado pela sociedade”, disse.

O prefeito citou como ações significativas a construção do viaduto do DIA; os mais de 100 km de ciclovia, percentual maior que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro; o bairro 17 de Março (conhecido como ‘Bairro Novo’), para as pessoas que moravam em condições subumanas.

E cita ainda as “reformas e construção de unidades de ensino, implantação de laboratórios de informática nas unidades de ensino, valorização salarial dos professores da rede, a entrega de mais cinco mil computadores, a pavimentação dos bairros Padre Pedro e Santa Maria e recapeamento asfáltico de diversas localidades”.

Edvaldo declarou que “uma das coisas que mais me orgulha como prefeito é ter Aracaju como a cidade da qualidade de vida, estabelecida pelo Ministério da Saúde. Já o que me deixou triste como prefeito foi não ter construído o aterro sanitário para Aracaju, apesar dos esforços feitos pela equipe, mas que não dependiam de nós, já que ele teria que ser construído em uma área localizada em Nossa Senhora do Socorro ou São Cristóvão, o que não foi aceito”.

“Outra coisa que me entristeceu foi não ter realizado a licitação do transporte público, que até agora continua suspenso por uma liminar judicial”, afirmou.

Saúde

Edvaldo avaliou o sistema de saúde do município. Segundo ele, “possuímos uma rede de atenção básica com as equipes de saúde da família atendendo à população, mas que infelizmente tem problema estrutural, graças a uma inversão e distorção da realização dos exames prescritos pelo médico, muitas vezes desnecessários, o que gera sobrecarga na rede”.

“Hoje, eu sou o prefeito que mais investe na Saúde. Ao contrário dos 15% estabelecidos em lei, destinamos 21% da nossa arrecadação, além do Estado que destina 12% dos seus recursos, gerando um investimento total de 33% na área”.

“Comparando com outras cidades brasileiras, estamos bem, mas precisamos melhorar. O problema da saúde não afeta apenas a nossa cidade, mas todo o país. Retirando Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e São José do Rio Preto (SP) do páreo, não existe uma cidade melhor do que Aracaju em termos de saúde. Falo com conhecimento de causa”, disse Edvaldo.

Outro fato citado pelo prefeito é a grande procura pela Saúde de Aracaju por pessoas de estados vizinho como Bahia e Alagoas e às vezes de Pernambuco. A capital de Sergipe possui 600 mil habitantes e o SUS atende mais de 2,5 milhões.

PCdoB e o futuro

Na avaliação de Edvaldo, foram vários aspectos que levaram a vitória de João Alves Filho (DEM) nas eleições munciipais. Ele explica que “vivemos um processo político fragmentado desde 2010, apesar das vitórias significativas dos candidatos do nosso grupo: governador, senadores e deputados, mas que levou posteriormente a nossa coligação a discussões internas”.

E continuou: “por outro lado, a candidatura de Valadares Filho (PSB) só foi consolidada pelo nosso grupo no final do mês de junho. Se fosse lançada antes – março ou abril – iríamos para o segundo turno e ganharíamos a eleição”. Edvaldo lembra ainda que “o nosso candidato, desde as primeiras pesquisas, cresceu de 9% até conquistar 38%; João Alves, ao contrário, caiu, passando de mais de 60% até os 52%”.

Passadas as eleições, o prefeito avalia que “no futuro, muitas pessoas vão se surpreender com o que irá acontecer. O meu partido está em expansão e apoiaremos o candidato do nosso grupo que tem toda a tendência para ir à disputa majoritária, que é o atual vice-governador Jackson Barreto”, antecipou.

“Já Marcelo Déda (atual governador) sairá como candidato ao Senado. Ficarei com Déda até os últimos momentos dele como político. Desde os alegres até os tristes. Se tiver apenas um político ao lado dele, esse politico serei eu”, disse.

Da Redação em Brasília
Com agências

 

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