09.06.2011
Educação e emprego são importantes para a qualidade de vida dos doentes VIH-SIDA da mesma forma que o controlo dos sintomas
Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) concluíram que, paralelamente ao controlo de sintomas, factores como uma melhor educação e estar empregado são determinantes para a percepção da qualidade de vida dos doentes com VIH-SIDA.
Através da realização de questionários a 1.200 indivíduos, acompanhados em 14 hospitais de todo o País, a equipa do grupo de investigação em Relações, Desenvolvimento & Saúde da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UC (FPCEUC) constatou que o perfil do doente seropositivo com melhor qualidade de vida corresponde a um homem caucasiano, empregado e com um bom nível socioeconómico, com qualificação académica e que está envolvido numa relação. «Ter um nível superior de estudos e um emprego são os factores que a investigação tem mostrado estarem associados, de forma consistente, a uma melhor qualidade de vida. O controlo da doença é importante, mas estes factores não o são menos», explica Marco Pereira, da equipa responsável pelo estudo.