Dilma prometerá novas eleições para deter o golpe no Congresso

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Publicado Quinta, 04 de Agosto de 2016 às 09:08, por: CdB

Dilma baseia sua decisão em recente pesquisa do Instituto Ipsos, na qual 52% dos brasileiros defendem novas eleições

 
Por Redação - de Brasília
  Diante do julgamento em curso no Senado, que passa agora à responsabilidade do Plenário, a presidenta Dilma Rousseff aposta todas as suas fichas no voto daqueles senadores que se dizem ‘indecisos’. Dilma garante que tem se empenhado em mudar o voto destes parlamentares que, ao final, terão aprovado ou rejeitado o golpe de Estado que a submeteu ao afastamento de seu mandato.
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Dilma acredita que o Senado vetará o pedido de impeachment
Na frente de batalha contra a ruptura democrática, no país, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) tem dito que, além dos 22 votos contra a abertura do impeachment, há três meses, a bancada que integra a resistência contra as forças golpistas teria revertido o voto de outros dois senadores, em favor da democracia. Um deles seria o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), segundo avaliação de setores da mídia conservadora. Gurgacz votou com a maioria, para o afastamento da presidenta, embora seu partido tivesse posição contrária, mas agora ventila-se a mudança de opinião. As mudanças previstas no voto de outros seis senadores se devem, ainda segundo aqueles analistas, ao anúncio de uma carta aos brasileiros, na qual a presidenta promete convocar um plebiscito à nação e possíveis novas eleições gerais. Dilma Rousseff pretende formalizar seu compromisso com as urnas, segundo deixaram antever alguns assessores às colunas daqueles jornais ligados à extrema direita, até o próximo fim de semana. Dilma baseia sua decisão em recente pesquisa do Instituto Ipsos, na qual 52% dos brasileiros defendem novas eleições, enquanto 20% querem a volta de Dilma. Apenas 16% opinam que o interino Michel Temer continue no cargo até o fim de 2018. Além da expectativa fundada na promessa da realização de novas eleições presidenciais, a possibilidade de ausências ou abstenções no dia do julgamento também alentam os planos da líder petista. Dilma precisa de 28 votos voltar ao cargo, enquanto o vice-presidente em exercício Michel Temer precisa de 54 votos dos senadores para assumir de fato a chefia do Executivo Federal. — Aqui e na pronúncia no plenário, ambos já tem resultado claro. São por maioria simples. A grande decisão é o julgamento — destacou o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE).
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