Dilma, Lula e a economia mostram o que a Economist não quer ver

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Publicado Sábado, 08 de Dezembro de 2012 às 12:07, por: CdB

Já tratei aqui ontem da infeliz proposta da revista britânica The Economist de sugerir a demissão do nosso ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Volto ao assunto para destacar a resposta contundente da presidenta Dilma: “Em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto, secreto, vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira".

 

"Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro."  E acrescentou: "Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. A resposta é de maneira alguma eu levarei em consideração essa sugestão. Não vou levar".

 

"Vocês da imprensa brasileira não sabem que a situação deles (países desenvolvidos) é pior que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008.”

 

Dilma foi direta e precisamente ao ponto. Os exemplos de que nós estamos no caminho certo – diferentemente de muitos países europeus que insistem em adotar medidas de austeridade – são dados dia a dia.

 

Salários


Ontem, por exemplo, saiu um novo estudo da Organização Internacional do Trabalho: os salários no Brasil cresceram no ano passado mais do que o dobro da média mundial. Os salários dos brasileiros tiveram um aumento médio real de 2,7% em 2011. Globalmente, o crescimento foi de apenas 1,2%. Já a crise reduziu os salários nas economias desenvolvidas.

 

O aumento dos salários é a base para nosso crescimento apoiado na distribuição de renda, na criação de um mercado interno de massas, na retomada do papel indutor do Estado no crescimento econômico e numa política externa de integração e de afirmação dos interesses do Brasil no mundo.

 

E isso tudo foi confirmado pelas declarações do ex-presidente Lula ontem na Alemanha, onde se reuniu com sindicalistas e políticos.
Lula disse que “até 2020 o futuro do Brasil é de crescimento do emprego e das conquistas da sociedade brasileira”. “Só interessa ao Brasil ser a quinta economia do mundo se isso servir para melhorar a vida do povo.”

 

Tudo isso contrasta com os anos FHC e do tucanato, quando o desemprego aumentava e os salários perderam valor. A economia patinava e o país quebrou duas vezes, indo ao FMI com os pires nas mãos.

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