Dilma diz que governo busca reequilíbrio das contas para voltar a crescer

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Publicado Quarta, 22 de Julho de 2015 às 10:22, por: CdB
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Em evento, Dilma destacou, ainda, que o país vive um “ano de travessia”
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, durante discurso na inauguração da fábrica piloto de uma empresa brasileira do ramo de energia, em Piracicaba, que produzirá o chamado etanol de segunda geração (2G), obtido a partir do reaproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar, e que o governo está “perseguindo o reequilíbrio das contas públicas, que é parte essencial para que a economia se recupere”. Dilma destacou, ainda, que o país vive um “ano de travessia”. - Estamos num ano de travessia, mas também de novas possibilidades. Estamos atualizando as bases da nossa economia e iremos voltar a crescer dentro do nosso potencial. Nosso objetivo é consolidar a expansão da classe média no Brasil porque queremos que o Brasil seja um país de classe média e, ao mesmo tempo, queremos competitividade em relação aos demais países - salientou a presidenta. Sobre fábrica, a presidenta destacou que é um “salto tecnológico proporcionado pelo etanol de segunda geração, obtido do reaproveitamento do bagaço da cana, é imenso”. A unidade piloto vai aumentar a produção de etanol em até 50% sem ampliar a área de cultivo. A fábrica pertence à empresa Raízen e recebeu investimentos de quase R$ 240 milhões, a maior parte proveniente de recursos do BNDES. A biorrefinaria, que tem capacidade de produção de mais de 42 milhões de litros de etanol por ano, prevê a construção de mais sete unidades para a produção do etanol 2G até 2024, quando pretende atingir a marca anual de 1 bilhão de litros de etanol celulósico. - Fui ministra de Minas e Energia e, naquela época, produzir etanol com base na celulose era um sonho. Hoje estamos transformando num produto comercial que vai ser vendido e exportado...Portanto, a inauguração dessa planta é a materialização de um sonho que muitos daqueles que trabalham nessa área vem perseguindo há anos - destacou Dilma, ressaltando a importância dessa inovação para o país. Ela afirmou que diversos países do mundo buscam alternativa para a matriz energética e que a inauguração será um fator bem-vindo na Cop 21, conferência sobre o clima, que acontece em dezembro em Parais, na França. - Essa planta é a demonstração da capacidade de integração energética e, sobretudo, uma grande conquista para o Brasil. Vamos dar um passo significativo para continuar liderando nesse setor. Tudo isso explica porque essa planta foi financiada pelo BNDES, assegurando que o estado brasileiro participe do incentivo inicial de inovação. O governo se tronou parceiro dessa planta porque ao consolidar a celulose nos mantém na vanguarda - completou a presidenta, enfatizando que não há contradição entre o pré-sal e a produção de etanol. - Essa planta é uma ponte bastante robusta para o futuro, mostrando que é possível que o mundo tenha maior competitividade e sustentabilidade ao mesmo tempo, produzindo renda e emprego para o Brasil - concluiu Dilma.
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