O destino e a história nos colocaram, de novo, na liderança de uma Assembleia Geral das Nações Unidas. Antes, em 1947, foi com o chanceler brasileiro, Oswaldo Aranha, na presidência da sessão da Assembléia Geral que determinou a partilha da Palestina e criou o Estado de Israel.
Agora, 64 anos depois, pela primeira vez uma mulher, Dilma Rousseff, nossa presidenta da República, abre uma sessão inaugural da ONU e defende o direito do povo palestino à independência e a um Estado soberano nas fronteiras de 1967.
A primeira mulher na história mundial a abrir a sessão anual de trabalhos da Assembléia Geral da ONU, nossa presidenta o fez destacando ainda, com muita precisão e objetividade, o direito do povo judeu a ter seu Estado, como sempre defendeu o Brasil em todos os foros em que atuou e atua a sua diplomacia.
Dilma defendeu, também, a segurança do Estado de Israel
Para nossa presidenta somente a criação do Estado Palestino, democrático, autônomo e soberano dará segurança a Israel e trará paz ao Oriente Médio.
Pena que com quase uma semana de seus trabalhos de rotina dedicados á questão palestina, a ONU ainda não tenha logrado nesse tema o mesmo sucesso obtido em 1948 em relação à criação do Estado de Israel.
A inclusão da Palestina como nação com assento permanente nas Nações Unidas, pleiteada por seu governo, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) ainda não foi aprovada e encontra-se sob cerrada resistência e oposição dos Estados Unidos.
No pronunciamento em que defendeu essa inclusão palestina a presidenta Dilma Rousseff preconizou, também, saídas multilaterais para a crise econômico-financeira global e fez uma ampla exposição sobre nossa economia e sobre as saídas e respostas que temos encontrado para ela - mais importante, soluções com a manutenção do crescimento e do rigor fiscal.
Rio de Janeiro, Quinta, 28 de Março de 2024
Destino e história nos fazem, de novo, líderes em Assembleia da ONU
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Publicado Quinta, 22 de Setembro de 2011 às 07:01, por: CdB
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