Deputados confirmam viagem a Honduras para ver ditadura de perto

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Publicado Terça, 29 de Setembro de 2009 às 09:37, por: CdB

Um grupo de seis deputados embarca nesta quarta-feira, para Honduras, a fim de verificar a situação dos brasileiros na capital Tegucigalpa e de funcionários da embaixada. O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Severiano Alves (PDT-BA), ressaltou que os parlamentares não pretendem interferir na situação política do país. Segundo Alves, se ficar constatado algum risco aos brasileiros, os deputados podem “comunicar à Comissão de Viena”.

Os deputados Marcondes Gadelha (PSB-PB), Maurício Hands (PT-PE), Ivan Valente (P-SOL-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Cláudio Cajado (DEM-BA) e Raul Jungmann (PPS-PE) conversam com representantes do parlamento hondurenho e com a comunidade. O contato para a viagem já foi feito com o Congresso Hondurenho, inclusive para a emissão do visto. Os deputados embarcam pela manhã pra El Salvador em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e de lá seguem em voo comercial para Honduras.

– Vamos entrar em voo comercial como cidadãos – disse Jungmann.

O retorno está marcado para sexta-feira pela manhã. Coordenador da viagem, Jungmann disse que os gastos serão pagos pelo próprios deputados, sem o uso da verba indenizatória. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), no entanto, mostrou um certo receio sobre a ida dos deputados ao país e disse que pretende conversar com o grupo.

– Não sei se vale à pena nosso deputados estarem lá – disse Temer.

Embaixada

Chanceler brasileiro, Celso Amorim confirmou presença, nesta terça-feira, junto à Comissão de Relações Exteriores do Senado para falar sobre a política do governo brasileiro referente à situação do país hondurenho.

Segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a comissão pretente cobrar do ministro das Relações Exteriores informações sobre o comportamento do Brasil na política interna hondurenha.

– Queremos saber o que aconteceu lá e a posição do Brasil e principalmente o uso da embaixada brasileira por Manuel Zelaya (presidente deposto) como comitê político para convocar a população a realizar manifestações de rua – disse.

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