Defesa Civil encerra curso de proteção comunitária

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Publicado Sexta, 09 de Março de 2012 às 11:54, por: CdB
Na Semana Internacional da Mulher, coincidentemente, 11 mulheres voluntárias fizeram a prova prática de apagamento de incêndio, no encerramento do curso de Proteção Comunitária da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil, nesta sexta-feira (9), no Ciep Nova Holanda.

De acordo com informações do site da Coordenadoria, o curso, de 20h de duração, objetiva prevenir e minimizar desastres, desenvolvendo no cidadão a capacidade de perceber riscos, através da mudança do comportamento social com informações e práticas, em benefício da comunidade. O instrutor chefe do curso, de Souza, fala das matérias e de sua praticidade no quotidiano e de hábitos enraizados na diversidade cultural do país.

- Noções de Defesa Civil, matéria que explica aos alunos o trabalho da Coordenadoria, instrui sobre as ações necessárias em prol da população, quando se deve chamar ou não a Defesa Civil; Percepção de Risco é um tópico que abre a mente do cidadão para os riscos do dia a dia em casa, na rua, no trabalho, na escola; Primeiros Socorros (noções básicas), a primeira ação de socorro na residência, na rua, na escola, no trabalho; Noções de Produtos Perigosos, referente a produtos transportados por carretas e caminhões das empresas onshore e offshore, produtos radioativos, que circulam próximo à população, com noções sobre como agir em caso de acidente com esses produtos; por exemplo, com gás asfixiante, a primeira ação é posicionar-se contra o vento. Proteção contra Incêndio foca no lar. No combate a chamas, as alunas aprenderam o uso correto do extintor, segundo os diversos tipos de materiais envolvidos no incêndio.

- O curso foi desenvolvido para mudar hábitos enraizados na cultura, que podem por em risco as pessoas, individualmente, e a comunidade como um todo, por intermédio de materiais diversos, como os de limpeza, inflamáveis, inseticidas e outros. Sair de casa ou dormir, deixando vela acesa, tem sido a causa de incêndio de moradias e de comunidades inteiras, com prejuízos totais e, o que é pior, com a perda de muitas vidas. Outra causa de incêndios é o costume de dormir ou sair de casa, deixando os aparelhos eletroeletrônicos ligados na tomada. Também é recomendável fechar as portas dos cômodos da casa, quando sair, porque, com as portas fechadas, a circulação do ar é menos intensa, o que diminui a possibilidade de propagação do fogo de um cômodo para outro, disse o instrutor.

De Souza lembrou que o curso e´destinado a maiores de 18 anos e, para menores de 13 a 17 anos, funciona o curso de agentes mirins, no horário contrário ao período escolar. Normalmente, os cursos funcionam na sede da Coordenadoria, nos Cavaleiros. “Este, que se encerrou hoje, foi feito na Nova Holanda, porque faz parte da ocupação social da comunidade pacificada, que conta com a UPP, fato que permite a segurança dos participantes no deslocamento de suas casas para o CIEP”, ressaltou o instrutor.


Lídia Cordeiro, Liliane Lírio e Grazielle da Silva citaram aspectos muito importantes do curso, como o mal que faz dar leite a quem tenha ingerido produto tóxico na tentativa de salvá-lo do envenenamento.
- Vim fazer o curso, porque tenho dois filhos. Arendi, por exemplo, que não se guarda o botijão de gás embaixo da pia porque, em caso de vazamento, não dá para sentir o cheiro do gás; nem em ambiente fechado é conveniente. No caso do chuveiro elétrico, tem que ser desligado, se quiser mudar de posição (frio para quente e vice-versa), porque é grande o risco de choque fatal, ensinou Lídia.

- O curso acabou com meus hábitos errados, perigosos, e aprendi, por exemplo, que se uma frigideira pegar fogo, em vez de jogar água, que pode provocar explosão, devo abafar com um pano úmido. É perigoso subir no vaso, porque a louça pode quebrar e causar cortes profundos. Tudo o que aprendo passo para amigos e vizinhos. O leite, por exemplo, talha no organismo de vítima de produtos tóxicos e piora a situação da vítima, disse Liliane.

Grazielle – Agora, não deixo mais meu filho de dois anos chegar na cozinha. Muito menos, chegar perto do fogão. Aprendi que os produtos de limpeza e remédios não podem ser colocados ao alcance de crianças e, quando der remédios aos pequenos, não devo compará-los com doces; se for comprimido, nunca dizer que é bala ou confete, afirmou.






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