Cresce a confiança do consumidor brasileiro

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Publicado Quarta, 02 de Fevereiro de 2005 às 07:47, por: CdB

O consumidor brasileiro mostrou-se em janeiro confiante sobre a situação atual, enquanto a avaliação sobre o futuro ficou praticamente estável, apesar de em um patamar alto, mostrou uma sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

De forma geral, a FGV avaliou que a junção da confiança atual e futura apontou em janeiro um dos melhores resultados da pesquisa, iniciada em outubro de 2002.

- A combinação das avaliações sobre o presente com as previsões para os próximos seis meses forma um dos melhores conjuntos de resposta para a pesquisa até hoje, comparável apenas ao apurado em janeiro de 2004 - disse a FGV em comunicado.

- O grau de confiança do consumidor alcançado indica haver expectativa de prosseguimento da atual fase de expansão econômica ao longo do primeiro semestre de 2005.

A situação econômica do país foi avaliada como boa por 13,3 por cento dos entrevistados e ruim por 33,4 por cento. A diferença de 20,1 pontos entre as duas respostas é a menor da série histórica.

Em dezembro, respectivamente 11,7% e 39,6% haviam dado essas respostas.
A situação econômica da família foi considerada boa para 13,6% e ruim para 19,1% dos entrevistados. O otimismo caiu sobre dezembro, quando era de 16,2%, mas o pessimismo também - naquele mês, a situação era ruim para 21,5% dos entrevistados.

Os que consideram a situação da família melhor agora que há seis meses somaram 21,3%, contra 18,9% em dezembro.

- Na comparação com dezembro passado, houve sensível elevação do grau de satisfação em relação à situação presente - afirmou a FGV.

Futuro 

Em relação à situação da família nos próximos seis meses, 56,1% estão otimistas e 5,2% disseram-se pessismistas. Em dezembro, eram respectivamente 56,7% e 5,6%. Sobre a situação do país à frente, no entanto, houve deterioração da confiança. O número de consumidores esperando melhora caiu para 45,4% em janeiro, ante 46,4% em dezembro.

O total que espera piora da situação aumentou para 11,4%, comparado com 10,4% em dezembro.

- As expectativas em relação aos próximos meses não chegam a ser as mais otimistas, mas mantêm-se em patamar elevado desde setembro.

A pesquisa ouviu 1.444 chefes de família entre 5 e 20 de janeiro.

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