O Conselho de Segurança advertiu nesta segunda-feira (12) sobre a continuação das represálias, detenções arbitrárias, torturas e execuções extrajudiciais na Líbia e estendeu por um ano o mandato da missão da ONU nesse país.
Em uma resolução aprovada nesta segunda-feira por seus 15 membros, o órgão das Nações Unidas pediu às autoridades líbias que dê "os passos necessários para prevenir as violações dos direitos humanos".
Segundo a ONU, nestes momentos existem mais de seis mil pessoas presas em centros ilegais de detenção nesse país árabe.
Ao mesmo tempo, o texto destaca as ações dessa nação para a celebração de eleições em junho próximo, destinadas à criação de um parlamento de 200 membros e encarregada de designar um premiê.
o texto aponta também que a Assembleia deve selecionar um corpo responsabilizado com a redação de uma nova Constituição.
Não obstante, a resolução do Conselho de Segurança mantém o embargo de armas vigente contra Líbia, ainda que instruísse a seu comitê de sanções para que trabalhe no levantamento das medidas contra duas entidades líbias de investimentos.
A chamada missão de apoio da ONU foi criada em setembro passado pelo Conselho de Segurança para apoiar ao Conselho Nacional de Transição que derrocou ao governo de Muamar Kadafi, graças à intervenção militar da OTAN.
Fonte: Prensa Latina
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