Combate ao comércio de rua ilegal provoca tumulto em SP

Arquivado em:
Publicado Quinta, 22 de Outubro de 2015 às 12:35, por: CdB
Por Redação, com ABr - de São Paulo: A operação para combater ambulantes ilegais no Brás, região de comércio popular na capital paulista, terminou em confusão na manhã desta quinta-feira. A Polícia Militar informou que foi acionada para controlar um tumulto, iniciado na madrugada durante a operação comandada pela Guarda Civil Metropolitana.
comercio1.jpg
A operação para combater ambulantes ilegais no Brás, região de comércio popular na capital paulista
A confusão fez os comerciantes baixarem as portas e levou clima de tensão à região. A prefeitura de São Paulo confirmou, em nota, que cerca de 70 policiais militares, 160 guardas civis e 60 agentes da subprefeitura estão atuando no controle do comércio irregular nas áreas do Pari, Parque Dom Pedro, 25 de Março e arredores. José Artur Aguiar, presidente Sindicato dos Camelos, Ambulantes, Autônomos e Microempreendedores Individuais do Estado de São Paulo, diz que a venda ilegal, feita em grande parte haitianos e bolivianos, prejudicam a todos. – Lugar de camelô não é na rua, a rua é para cliente. As calçadas estão completamente tomadas, isso prejudica os lojistas, os ambulantes legalizados, pois o cliente não tem onde passar, correndo risco de ser atropelado. Cabe ao poder público legalizar esses trabalhadores. Todo mundo tem que estar dentro da lei – disse ele. Segundo ele, o sindicato representa 182 ambulantes legalizados, autorizados a trabalhar nas ruas do Brás por meio do Termo de Permissão de Uso, e que devem continuar em seus postos. À Agência Brasil procurou a Associação de Lojistas do Brás, que preferiu não se pronunciar sobre o assunto por receio de represálias. A prefeitura tem um projeto chamado Circuito de Compras para o Brás, o Bom Retiro, a Santa Ifigênia e a Sé, que prevê construção de um centro popular com 4 mil boxes destinados aos camelôs. O valor máximo a ser cobrado mensalmente desses vendedores será de R$ 360 o metro quadrado do box, valor estipulado no edital de licitação.  
Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo