Código Vermelho 2 é seis vezes mais veloz que antecessor

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Publicado Terça, 07 de Agosto de 2001 às 10:05, por: CdB

Um novo vírus de computador começa a afetar o funcionamento da internet. Segundo especialistas, o novo vírus - que já começa a ser chamado de Código Vermelho 2 - pode se espalhar numa velocidade seis vezes maior do que seu predecessor. Mas se por um lado o novo vírus é mais veloz do que o Código Vermelho na localização de computadores vulneráveis, os técnicos não acreditam que o verme vai conseguir congestionar a internet de modo tão eficaz. Como o Código Vermelho 2 explora a vulnerabilidade das máquinas de modo idêntico ao de seu predecessor, o combate à ação desse vírus será mais eficiente, pois milhares de máquinas tiveram seus sistemas de segurança refoçados. Mas segundo fontes do governo da Grã-Bretanha, ao infectar com sucesso um sistema de computadores, o verme instala um programa (Trojan) permitindo que hackers assumam o controle das máquinas. Imprevisível Segunda a agência do governo britânico responsável pelo monitoramento deste tipo de ameaça, o novo vírus não deverá afetar toda a infra-estrutura da internet a curto prazo. Mas os responsáveis pela agência alertam que a instalação do código do vírus permitirá "um uso imprevisível no futuro do sistema de computação infectado". Segundo um porta-voz do governo, o vírus poderá ser usado para atacar a estrutura da internet em geral ou sites específicos. Microsoft Computadores que utilizam o programa para servidores de internet Information Internet Services da Microsoft, que funciona com o Windows NT ou 2000, estão vulneráveis a ataques. Mas, segundo os especialistas, os sistemas que foram preparados para combater o Código Vermelho estarão a salvo do novo vírus. Sistemas de proteção contra o Código Vermelho foram disponibilizados pela Microsoft através do website da empresa. Complacência O ataque do Código Vermelho na semana passada infectou cerca de 250 mil computadores e 150 mil websites em todo o mundo. Mas os efeitos do ataque do vírus foram bem menores do que inicialmente previsto e divulgado através da mídia. Com isso, os especialistas temem que as pessoas fiquem mais complacentes e ameacem seus computadores ao ignorarem novos alertas.

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