Chuvas e granizo danificam casas no Paraná

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Publicado Quarta, 13 de Julho de 2016 às 08:41, por: CdB

As chuvas ocorrem com mais intensidade entre as regiões oeste, sudoeste e sul, mas chove também com intensidade entre o centro-sul, a região dos Campos Gerais e o litoral

Por Redação, com ABr - de Brasília:   A tempestade de granizo que atingiu na terça e na madrugada desta quarta-feira 14 cidades do Paraná, entre elas, Curitiba, Cascavel, Salto do Lontra e Prudentópolis, danificou mais de duas mil casas e atingiu 9.536 pessoas, segundo informações da Defesa Civil.
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As chuvas ocorrem com mais intensidade entre as regiões oeste, sudoeste e sul
No fim da tarde de terça-feira, diversas ruas de bairros de Curitiba chegaram a ficar cobertas por pedras de gelo, causando problemas para o trânsito. Em Ponta Grossa, não houve registro de granizo, mas uma chuva com ventos fortes destelhou residências em vários bairros e, no distrito industrial, um barracão desmoronou, causando ferimentos em três pessoas. Também foram registradas ocorrências de temporal em Fazenda Rio Grande, Guaraniaçu, Morretes e Toledo. Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), nesta quarta-feira o tempo segue instável com pancadas de chuvas ao longo do dia, principalmente na metade do sul do Estado. As chuvas ocorrem com mais intensidade entre as regiões oeste, sudoeste e sul, mas chove também com intensidade entre o centro-sul, a região dos Campos Gerais e o litoral. O Sistema Meteorológico informou, também, que ainda há risco de temporais, mas a previsão de granizo e de vendavais é de curtíssimo prazo . Destacou que o frio no Paraná retorna com mais intensidade durante o fim de semana.

Chuva em Recife

Mais três pessoas morreram por causa de delizamentos no mês de maio causados pela chuva forte que atingiu a região metropolitana do Recife. Duas mulheres e uma criança da mesma família ficaram soterradas dentro de casa no bairro de Águas Compridas, em Olinda: Alexandra de Moraes, de 36 anos, Bárbara de Moraes, de 23, e João Victor de Moraes, de 7.

O resgate começou às 7h. Outra casa foi atingida pelo deslizamento e houve informação de que mais pessoas ficaram feridas,.

O Corpo de Bombeiros resgatou dos escombros o corpo da primeira vítima, por volta de 5h30 da manhã. Uma menina de 4 anos morreu depois que, segundo a Defesa Civil do Recife, um “puxadinho” de uma casa acima da residência da criança não suportou o volume d’água e desabou. O caso foi registrado no Córrego do Passarinho, na divisa entre Olinda e a capital pernambucana.

A primeira morte do ano registrada em decorrência das chuvas ocorreu no dia 17 de abril. Um homem de 39 anos ficou soterrado no Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife.

Outros transtornos menos graves também foram registrados, como alagamentos em vários pontos da região metropolitana. Os engarrafamentos numerosos do início da manhã deram lugar, horas mais tarde e depois de alertas feitos pelos meios de comunicação locais, a um vazio tanto de pedestres como de carros.

Muitos órgãos públicos também encerraram suas atividades mais cedo nesta segunda-feira, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que divulgou nota informando que a suspensão, antes anunciada para o período da manhã, vai se prolongar para todo o dia.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas (Apac), choveu em seis horas mais de 200 milímetros (mm) em Olinda, e a prefeitura do Recife confirmou o mesmo volume na capital pernambucana. Esse total é mais da metade do esperado para todo o mês de maio, 358 milímetros.

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