China promete deixar os mercados desempenharem um papel "decisivo"

Arquivado em:
Publicado Terça, 12 de Novembro de 2013 às 09:42, por: CdB
china3.jpg
O Partido Comunista chinês prometeu deixar os mercados desempenharem um papel "decisivo"
O Partido Comunista chinês prometeu deixar os mercados desempenharem um papel "decisivo" na alocação de recursos ao apresentar a agenda de reformas para a próxima década nesta terça-feira, buscando reorganizar a segunda maior economia do mundo para conduzir o crescimento futuro. A China visa a alcançar "resultados decisivos" até 2020, com mudanças econômicas sendo o foco central das reformas "abrangentes", disse o Partido Comunista em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua no fim de reunião fechada de quatro dias do Comitê Central, formado por 205 membros. Em comunicados anteriores de política, o Partido Comunista havia com frequência descrito os mercados como tendo um papel "básico" na alocação de recursos, informou a Xinhua, o que significa que a nova linguagem equivale a uma elevação de seu papel. O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, têm que anunciar novos condutores de crescimento já que a economia, após três décadas de forte expansão, começa a vacilar, afetada pelo excesso de capacidade industrial, grande quantidade de dívida e pelo desgaste da competitividade. Dentre uma longa lista de áreas cuja expectativa era de que a reunião tratasse, a maioria dos analistas destacou o impulso em direção a um maior papel dos mercados no setor financeiro e as reformas às finanças públicas como aquelas com maior chance de receberem atenção imediata. Historicamente, as terceiras sessões plenárias de um recém-instalado Comitê Central atuaram como um pontapé para reformas econômicas essenciais e essa também servirá como o primeiro teste do compromisso da nova liderança com reformas. A reunião estabeleceu uma agenda de reformas abrangentes. Agências estatais irão agora firmar os detalhes para colocar as reformas em andamento. Algumas reformas podem enfrentar dura resistência de poderosos grupos de interesse como os governos locais ou monopólios estatais, disseram pessoas envolvidas nas discussões da reforma.
Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo