China critica ameaça de Obama de 'ser duro' com o país

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Publicado Quinta, 04 de Fevereiro de 2010 às 09:39, por: CdB

As ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de adotar uma política mais dura para garantir a abertura do mercado chinês às exportações americanas, foram alvos de críticas do governo chinês.

Segundo a agência britânica de notícias BBC, o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Ma Zhaoxu, rejeitou a acusação de que a cotação da moeda chinesa, o yuan, em relação ao dólar, dá ao país uma vantagem injusta.

– Acusações e pressão não vão ajudar a resolver o problema – afirmou.
Em uma reunião com os senadores democratas em Washington, na quarta-feira, Obama prometeu garantir que os países não tirem vantagem desleal sobre o dólar ao desvalorizar suas moedas.

Ainda segundo a BBC, o presidente afirmou que vai continuar a garantir que a China e outros países cumpram acordos comerciais mas advertiu que será um erro para os Estados Unidos se tornarem protecionistas.

Na segunda-feira, China disse que um possível encontro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com o líder tibetano Dalai Lama vai abalar ainda mais as relações sino-americanas, e prometeu levar adiante as sanções contra empresas dos EUA que vendam armas a Taiwan.

O regime chinês está cada vez mais assertivo na sua oposição aos encontros do Dalai Lama com dignitários estrangeiros, e o tema pode se somar a vários outros entraves nas relações entre as duas grandes potências mundiais da atualidade. Pequim e Washington já têm atritos por casa de assuntos como política cambial, comércio, controles da Internet e Taiwan.

Há especulações de que Obama encontraria o Dalai Lama durante uma visita do líder espiritual budista aos EUA, nos próximos meses. A Casa Branca não confirma publicamente o evento.
A China considera o Dalai Lama como um perigoso separatista, e o dirigente comunista Zhu Weiqun disse que o regime vai se opor veementemente ao eventual encontro.

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