SANTIAGO DO CHILE, 29 FEV (ANSA) - O governo do Chile garantiu, diante do repúdio do Peru, que informou antecipadamente as autoridades de Lima sobre a entrada de militares chilenos no país, por meio da fronteira, para buscar minas terrestres que se deslocaram em consequência das fortes chuvas.
O governo peruano apresentou uma nota de protesto contra o Chile pela "entrada não autorizada de militares no território peruano".
A Chancelaria chilena, por sua vez, destacou, em um informe público, que a primeira comunicação com as autoridades peruanas aconteceu na segunda-feira, 20 de fevereiro, e que dois dias depois foi realizada uma reunião na cidade peruana de Tacna, limítrofe com o Chile, entre os altos oficiais de ambos os países.
O comunicado acrescenta que a reunião se aprofundou no intercâmbio de informação sobre as atividades empreendidas e que analisou medidas de cooperação com o objetivo de minimizar os riscos à segurança da população da região fronteiriça.
A fronteira entre os dois países permaneceu fechada durante 48 horas, depois que mais de 150 minas, segundo os cálculos do exército chileno, foram arrastadas para a intersecção do setor de Quebrada Escritos e o sul do Rio Lluta pelo aumento da correnteza, devido às fortes chuvas que atingiram a região na semana passada.
Desde os anos 1970, quando estas minas foram implantadas, 135 pessoas foram mortas ou mutiladas, 60 delas civis. (ANSA)
Rio de Janeiro, Sexta, 19 de Abril de 2024
CHILE AFIRMA QUE PERU FOI INFORMADO DE PRESENÇA DE MILITARES NA FRONTEIRA
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Publicado Quarta, 29 de Fevereiro de 2012 às 05:57, por: CdB
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