Chávez retoma produção de petróleo com apoio da OPEP

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Publicado Sábado, 14 de Dezembro de 2002 às 11:08, por: CdB

O governo venezuelano respondeu à ameaça da oposição, de desestabilizar o país, e conseguiu se reorganizar a ponto de evitar a ameaça de desabastecimento das exportações, inclusive no que diz respeito aos EUA. Demitiu um grupo de gerentes da Petróleo de Venezuela S/A (PDVSA) e retomou os níveis de produção necessários a atender à demanda do produto. Para tanto, contou com o apoio da maioria dos países exportadores de petróleo, expresso em Viena, nesta quinta-feira, pela OPEP. A instituição, em sua reunião ministerial, resolveu aumentar os atuais níveis de produção para os países-membros para 23 milhões de barrís/dia e garantiu, em nota oficial, "o apoio necessário à Venezuela", além de todo o suporte técnico à empresa estatal de petróleo daquele país. Segundo porta-vozes do governo de Hugo Chávez, os meios privados de imprensa naquele país, além de não reconhecerem a reação do governo frente a crise em curso, estão alinhados no objetivo de colaborar com a derrubada do presidente, com o apoio dos EUA, que recomendou ao governo venezuelano e ao país como um todo que celebrem eleições antecipadas como uma saida para a crise em que se vive em território nacional. Como afirmou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, em nota distribuída nesta quinta-feira: "os Estados Unidos estão convencidos que o único caminho pacífico e politicamente viável para a saída da atual crise é através da celebração de eleições antecipadas". Esta declaração foi emitida um dia após a chegada a Caracas do subsecretário-adjunto para o Hemisf[erio Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Thomas Shannon, que se reuniu na noite desta sexta-feira com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), César Gavíria, para analisar a situação venezuelana.

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