Cerimônias marcam o Dia em Memória do Holocausto em Israel

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Publicado Quinta, 16 de Abril de 2015 às 08:04, por: CdB
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Em todo o país são observados dois minutos de silêncio pelo Dia em Memória do Holocausto e pelos 70 anos da libertação dos judeus dos campos de concentração
  Cerimônias realizadas em Israel nesta quinta-feira marcaram o Dia em Memória do Holocausto e os 70 anos da libertação dos judeus dos campos de concentração nazistas no final da Segunda Guerra Mundial. Em todo o país, judeus permaneciam em silêncio e automóveis e ônibus pararam de circular por dois minutos enquanto sirenes soavam. Ao longo do dia, líderes israelenses participaram de cerimônias oficiais no memorial Yad Vashem, em Jerusalém, no Parlamento e em diversos outros locais. Até o fim da tarde, rádios e televisões israelenses transmitiram programas sobre o genocídio e tocaram músicas tristes. Locais de entrenenimento permanecem fechados. O tema das solenidades deste ano, "A angústia da libertação e o retorno à vida: 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial", trata da dor dos sobreviventes e do desafio de reconstruir vidas despedaçadas. Cerca de 189 mil sobreviventes do Holocausto vivem em Israel. Segundo a organização de assistência social responsável por seus cuidados, em torno de 25% deles enfrentam dificuldades financeiras, apesar da ajuda do governo. Netanyahu compara Irã à Alemanha nazista Na abertura das solenidades em homenagem aos seis milhões de judeus mortos no Holocausto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comparou a Alemanha nazista de Hitler ao Irã dos dias atuais. - Assim como os nazistas, que almejavam eliminar a civilização e estabelecer o domínio de uma raça superior no planeta (...) enquanto tentavam eliminar o povo judeu, também o Irã busca tomar o controle da região, ampliar seu território e destruir o Estado judaico - afirmou Netanyahu, que não perde uma oportunidade para criticar o acordo nuclear entre as potências mundiais e o Irã, que deve ser finalizado até 30 de junho. O primeiro-ministro alertou contra o apaziguamento de "regimes tirânicos", questionando se as lições da Segunda Guerra Mundial foram de fato assimiladas. "Terá o mundo realmente aprendido com a incompreensível tragédia judaica do último século?", perguntou. - Governos democráticos cometeram um erro terrível antes da Segunda Guerra Mundial, e nós, juntamente com muitos de nossos vizinhos, estamos convencidos de que um grave erro também está sendo cometido agora - afirmou o primeiro-ministro.
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