Ceará sediará Conferência da ONU sobre Combate à Desertificação

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Publicado Segunda, 05 de Novembro de 2012 às 05:31, por: CdB

Fortaleza será sede da 2ª Conferência Científica da Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação (UNCCD), de 4 a 8 de fevereiro de 2013. O foco temático será “Avaliação econômica da desertificação, da gestão sustentável da terra e da resiliência de zonas áridas, semiáridas e sub-úmidas secas”. A Conferência será financiada pelas Nações Unidas, Governo Federal e Governo do Ceará.

A Conferência será estruturada em torno dos dois temas: “Impactos econômicos e sociais da desertificação, da degradação do solo e da seca” e “Custos e benefícios das políticas e práticas abordando a desertificação, a degradação da terra e a seca”. A discussão é de extrema importância para o desenvolvimento econômico e social mundial, afinal, dos 193 países reconhecidos pela ONU, a desertificação atinge cerca de 100, incluindo o Brasil.

Os Estados brasileiros mais afetados e mais sujeitos à desertificação de suas terras são do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. As áreas do País, suscetíveis de desertificação e que se enquadram na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação ocupam uma área total de 980.711,58 km2, o que representa 11,5 % do território nacional. Na região vivem aproximadamente 32 milhões de pessoas. Apesar do grande potencial produtivo dessas regiões, fatores históricos e estruturais vêm condicionando seus padrões de organização social e exploração dos recursos naturais, provocando perdas econômicas e ambientais significativas, destruindo a produtividade da terra e contribuindo para o aumento da pobreza.

Projeto institui Política Nacional de Combate à Desertificação

O Projeto de Lei 2447/2007, de autoria do Senador Inácio Arruda, que institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providências, avança na Câmara dos Deputados. Depois de aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, sob relatoria do Dep. Marcio Macedo (PT-SE), o PL aguarda votação no Plenário da Casa.

“Historicamente, as políticas públicas têm investido recursos financeiros para o combate à seca. No entanto, tais políticas têm se mostrado pouco eficientes para mudar a realidade da sofrida população nordestina. Um dos principais erros é considerar a seca um problema e buscar soluções somente quando ela já está instalada. A seca é um fator climático natural daquela região e, portanto esse fator deve ser considerado na elaboração de todas as políticas públicas agrícola, de preservação ambiental, macroeconômicas, de expansão urbana, entre outras.”, destacou Inácio.

Fonte: Assessoria do Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)
 

 

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