O munícipio de Campos, no Norte Fluminense, começou nesta sexta-feira, a implantação permanente de vacinação da população carcerária. Serão aplicadas quatro vacinas: dupla-viral (contra sarampo e rubéola), gripe sazonal, tétano e hepatite B.
Nesta sexta-feira, a vacinação ocorreu apenas na Casa de Custódia. Atualmente, há cerca de 1.400 presidiários no município, sendo 500 na Casa de Custódia Dalton Crespo e 900 no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca.
De acordo com o Superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria e diretor da Vigilância Epidemiológica, Charbell Kury, a ação será repetida, inicialmente, toda sexta-feira, até o final de março, até que todos os presos estejam vacinados.
Ele explicou que a equipe envolvida é composta de enfermeiros e técnicos de enfermagem. A Secretaria de Saúde vai desenvolver um cadastro eletrônico dos presidiários vacinados.
O superintendente disse que, a longo prazo, a Secretaria Estadual de Saúde vai implantar um pólo de vacinação dentro dos presídios dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. A ideia é que cada presídio tenha um pólo de vacinação.
Segundo Charbell, Campos está antecipando uma ação que será desenvolvida pelo Governo do Estado apenas em alguns meses.
– A oferta de vacina contra a hepatite, por exemplo, deve ser prioritária à população inserida em grupos de riscos, que inclui os presidiários. Os presos também vão receber o cartão de vacinação e, em caso de vacinas que exijam mais de uma dose, a equipe voltará ao presídio para efetuar as demais. Faremos um monitoramento desses presos para que recebam o mesmo atendimento dos demais campistas –, afirmou Charbell.