Câmara rejeita eleição de diretores de escola por professores

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Publicado Quinta, 19 de Abril de 2012 às 11:55, por: CdB

Arquivo/Brizza CavalcanteBiffi afirma que projeto desconsidera autonomia das escolas privadas e dos entes federativos.

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou na quarta-feira (18) projeto que determina a eleição dos diretores das instituições de ensino pelos professores, em votação secreta, para mandato máximo de um ano. Como essa era a única comissão a analisar o mérito da proposta, que tramita em caráter conclusivo, ela será arquivada.

O Projeto de Lei (PL) 1732/11, do deputado Walter Tosta (PSD-MG), inclui na regra as instituições públicas e privadas de ensinos fundamental, médio, superior e técnico. Atualmente, é comum no Brasil a escolha de diretores de escola pública por indicação da prefeitura ou do governo estadual. Em algumas cidades, a seleção é feita por concurso público.

O relator da proposta, deputado Biffi (PT-MS), recomendou a rejeição da proposta. Para ele, uma lei federal não pode definir normas específicas de gestão administrativa que desconsiderem a autonomia constitucional dos entes federativos para organizar seus sistemas de ensino.

“A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9394/96) definiu as normas gerais de gestão democrática do ensino público pela participação da comunidade escolar na elaboração do projeto pedagógico e pela existência de conselhos escolares”, acrescentou.

O parlamentar lembrou ainda que escolas privadas têm autonomia de gestão e seu funcionamento é autorizado e credenciado pelos sistemas de ensino a que se encontram vinculadas.

Íntegra da proposta:PL-1732/2011Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Daniella Cronemberger

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